segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vida Sintética


O cientista e biológo norte americano Graig Venter, criou a partir de um quadro de elementos químicos, em um sintetizador e recombinados por um computador, um genoma completo, inserido em uma bactéria cujo núcleo fora extraído previamente. O avanço de tal pesquisa, poderá beneficiar milhões de pessoas no mundo que sofrem de doenças crônicas por exemplo.

As implicações como sempre surgem, em relação a ética do uso de tal tecnologia para o futuro. A pesquisa em seu uso para a medicina, poderá criar a condição de cura para muitas doenças, permitir aos cegos enxergarem ou mesmo aos paraplégicos retornarem a andar, ou mesmo a cura para doenças mentais ou mesmo para problemas genéticos como para com os deficientes em geral. Isso em 50 anos.

Também poderá ser o primeiro passo para a colonização de Marte, ou mesmo a criação de motores orgânicos, que realizem a queima de combustível orgânico para mover automóveis, navios, aviões ou outros meios de transporte no futuro, sendo a rica fonte destes proveniente da sua própria lata de lixo doméstico, amigo leitor. Ainda assim, penso, tal invento pode ainda propiciar grandes desconfortos para a humanidade, como armas biológicas sintéticas, ou formas de vidas nocivas aos seres humanos, se não houver um controle rígido sobre o uso de tal tecnologia.

O quê podemos esperar do futuro então? Que haja o mínimo de responsabilidade e de bom senso no uso de tal conhecimento, pois ele poderá ser o alívio de muitos, mas em mãos erradas os piores pesadelos de toda a raça humana. Em Frankestein de Mary Shelley, a criatura se revoltou contra o criador e nada impede que a vida imite a arte, nos dias de hoje, vocês não concordam?

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