Lar do Menino

Foi jocoso o comportamento, para não se dizer bizarro, da Secretária de Desenvolvimento Social, Jurema Guterres, nos fatos apurados pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público, no caso do Lar do Menino. Primeiro por dizer não acreditar na denúncia, segundo por inverter valores e querer promover uma caça as bruxas, contra membros do Conselho Tutelar. Estes inclusive, que não mais fizeram que cumprir com suas obrigações, ao afastarem crianças que deveriam estar longe de riscos dentro da entidade citada.

É lamentável a descrença da mesma. Uma das justificativas para tal perseguição da mesma Secretária ao Conselho seria a justificativa que as crianças ficaram expostas à mídia, em descumprimento as determinações da ECA.

Seria tudo muito certo, se houvesse havido a exposição de nomes, imagens dos menores envolvidos cara Secretária, mas não houve. Logo as justificativas da senhora, são evasivas, diante a gravidade dos fatos.

Mais fácil é pensar, que os três monitores acusados das irregularidades, além de óbvio despreparo pedagógico ao lidar com crianças e adolescentes, sejam protegidos da mesma. Pelo menos é o que parece. E esta, afrontada em sua autoridade e incompetência, esteja querendo desviar a atenção da opinião pública, para os terríveis fatos denunciados ao Ministério Público.

É absurdo que as coisas tenham chegado a tal ponto, dentro desta entidade, que deveria resguardar menores em situação de risco e da violência em suas famílias. À Sociedade Hamburguense, apelo que não feche seus olhos para tamanha monstruosidade e que exijam da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo e do Ministério Público, providências duras contra quem quiser obstruir à Justiça. Por quê pensem, e se fosse com o seu filho, seu sobrinho, seu irmão e etc...você gostaria que ficassem impunes tais meliantes?

Abandonado no Centro

Pois ontem, após o trabalho, fui dar uma volta ao centro como faço as vezes, para conversar com os taxistas no ponto da Gomes Portinho ou tomar café nas Bancas do Centro como tenho por hábito ao passear pela área. E por fim fiquei de bate-papo até me perder nas horas, e resolvi ir para a parada do ônibus, esperar o último para Canudos.

Comigo estavam mais cinco pessoas, o senhor Hidebrando, aquele senhor que atende na portaria do Cinema do Shopping, o jovem Vinícius da Safe Park, um outro rapaz que trabalha numa loja de confecções em Canudos de nome Cristiano, um outro que é professor se não me falha a memória o Juliano e mais um outro rapaz cujo nome não sei, mas que volta e meia pega o ônibus em horários tardios. Enfim chegou à 00h:00min, à 00h:30min, e nada do ônibus, que por sinal estava parado próximo ao ponto de taxi da esquina da Primeiro de Março, com Marcílio Dias, e que às 00h:44 min simplesmente, desceu por esta última rua citada e não mais passou pelo terminal do Centro na esquina da Lima e Silva que é o itinerário.

Ligamos para a empresa Hamburguesa e o vigia disse que não poderia fazer nada, perguntamos qual o número do carro e o nome do motorista do horário, que em evidente distância não nos foi possível identificar e ele simplesmente não sabia responder, ao que custo a acreditar que não soubesse pois eles tem uma planilha de controle de chegada dos carros. Pedimos se havia um carro reserva que pudesse nos buscar.

Enfim fomos abandonados no Centro. A maioria de nós tão somente, tinhamos cartão magnético ou apenas o valor da tarifa, para o retorno ao lar, não podendo usufruir de um confortável taxi. Houve quem fosse embora tardiamente, de motoboy, a pé, ou como eu em tardia carona, chegando apenas as duas da manhã em casa, e tendo que caminhar uns quatro quarteirões, correndo riscos de assalto ou qualquer violência gratuita, as quais todos sabemos existir nos dias atuais.

Os serviços de ônibus desta cidade, contam com carros velhos e desconfortáveis, do início deste século é muito caro, e os motoristas evidentemente, não possuem o comprometimento com o público, sendo então evidentemente empresas baseadas no puro amadorismo e incompetência.

Ano passado, eu tive o dessabor de passar por isto duas vezes, tendo que me hospedar na casa de minha avó, uma senhora de 82 anos, moradora do Bairro Ideal. Ontem eu dei um basta, pois com a minha coluna avariada me incomodando, eu pensei:" se eu não conseguir carona, eu fico aqui esperando até de manhã, mas não incomodo mais a vó".

Leiam bem, falta competência e comprometimento com o público no atendimento dos ônibus. Como poderia ser comigo, poderia ser com qualquer pessoa que me lê aqui, pois sei muito bem que quando os pais não tem tempo ou por alguma razão, não podem levar seus filhos em festas, estes confiam eles a um transporte público caro e defasado, que pode simplesmente deixá-los na mão e o pior, correndo riscos.

Abaixo o Dumping!

O Setor Coureiro-Calçadista tem assinalado que irá pedir novas medidas antidumping, junto ao Governo, extendendo-as a outros países asiáticos cuja a suspeita é a de que estariam repassando matérias primas ou mesmo calçados finalizados para o mercado interno no país. Hoje a cúpula do Governo Lula e a futura Presidente eleita estão na reunião do G20 na Coréia do Sul.

O ideal seria o mercado interno absorver o couro excedente e limitarmos uma cota de exportação, para obrigar o preço do produto subir na Bolsa Valores para Commoditys de Londres. Isto em época de dólar baixo.

Além disso ao invés de retrair-se a produção o setor coureiro calçadista deveria ampliar sua produção para aumentar a oferta no mercado internacional, pois o nosso produto é pelo menos mil vezes melhor acabado e de melhor qualidade que os similares asiáticos.

Se o setor calçadista retrair seus investimentos agora, dará sinais de fraqueza evidentes à concorrência. E temos condicões de dar a volta por cima.

Porém sempre haverão aqueles que se acovardam no mundo empresarial e que ao invés de se unirem e mostrarem força, choramingam, mostram fraqueza e se queixam ao invés de buscar soluções viáveis e baratas a curto prazo. Se os chineses não usam da concorrência leal, não nos custa nada imítá-los e concorrermos em pé de igualdade.

Para tanto precisaremos de paciência, de diálogo com as autoridades, redução de impostos e juros mais baixos para o financiamento da produção industrial. Medidas que deveriam ser tomadas logo, concordo, porém pelo visto a atual gestão federal, deixará obviamente para o novo Governo. Então amigos empresários, muita calma nesta hora, pois creiam teremos a nossa vez.

A Flor na Lapela

O Primeiro Ministro David Cameron, causou polêmica em sua chegada à Coréia do Sul para a reunião do G20, ao usar a flor de papoula na lapela. Segundo informações da imprensa, isto teria causado mal estar das autoridades chinesas. A papoula é matéria-prima da droga alucinógena conhecida como ópio.

Na segunda metade do século XIX, durante a Era Vitoriana, a Dinastia Qing tentou proibir o comércio do ópio na China. A pretexto de se defender os interesses dos comerciantes legalizados da substância e do Governo Inglês, a Grã Bretanha, declarou guerra à China( As Guerras do Ópio 1839-1842 e posteriormente 1856-1860).

Tal medida na época visava também a abertura da China para os mercados europeus em outros produtos, e diante a derrota aos ingleses, o Império Chinês, fora forçado a assinar acordos( Tradado de Nanquim(1842) e Tratado de Tianjin(1860), determinando áreas de ocupação e influência em 11 portos, de administração ocidental, abertos à indústrias e ao comércio ocidental na China.

Foi nesse período que a China passou por uma humilhante derrota e dividida em zonas de influência. Portugal, ocupou Macau, a Inglaterra a ilha de Hong Kong, por exemplo.

Na Commonwealth(Comunidade Britânica) é tradição o uso da Flor da Papoula, para homenagear os mortos em guerras no período do mês de Outubro até o dia 11 de novembro.

David Cameron disse aos representantes da China que o uso da flor é uma tradição e que a planta tinha uma infinidade de utilizações no mundo ocidental. E recusou-se a tirar a flor da lapela.

Para os chineses ficou o mal estar de se estar diante um algoz histórico, que humilhou uma das mais poderosas nações do mundo na atualidade.

O Tio Brás Quer Você!

Não, ele não é o Visconde de Sabugosa, não é o primo pobre do Tio Sam. O Tio Brasil quer você!

Não é ufania. Tampouco utopia. Nem mesmo nacionalismo exacerbado. O Tio Brás precisa de você para fazer o Brasil crescer e melhorar a sua vida e a de seu semelhante.

Não se pergunte sobre o quê o Estado pode fazer por você, mas sim o quê você pode fazer pelo Estado.

Se quisermos realmente sermos respeitados como Nação, teremos de mudar a mentalidade, adotar a ética, melhorar a educação, fiscalizar cada político, garantir a democracia e expandir o mercado.

E esta mudança tem que partir de você leitor. Não jogue lixo no chão, leve uma pazinha e um saquinho sempre que sair com o seu cachorro, seja educado, seja criativo, ajude quando pedirem e chame a atenção do seu semelhante quando ele estiver fazendo algo errado. Não sonegue, não roube, não seja preconceituoso.

Participe de uma ONG ou de um serviço comunitário, use as cores do seu País. Ame a sua terra e não permita que a firam. Tenha orgulho de suas ótimas ações.

Você pode se achar um ninguém, mas você é alguém. Civismo não custa nada e faz bem. Só você não pode se acomodar e ficar criticando. Faça algo.

Se você realmente quer um Estado livre de corrupção, as vezes as pequenas ações
que praticar e difundir com sua família, seus amigos e seus vizinhos, podem se tornar em grandes ações que fazem a diferença.

Não é devaneio tampouco um sonho, porquê se quisermos realmente que as coisas mudem, deixemos a preguiça de lado, o comodismo, e comecemos a pensar como ajudar e ponhamos mãos à obra. O Tio Brás quer e precisa de você! Vamos ajudá-lo?

Nós Podemos Aprender.

Pois agora a última novidade, é a garantia da presidente de que teremos, um salário mínimo acima de R$ 600,00 até 2011. Algumas pessoas se perguntam, mas o Governo vive dizendo que a previdência irá quebrar e etc, então de onde tirarão o dinheiro?

Bom uma boa parte sairá da contribuição do INSS, que é descontada regiamente todos os meses de cada trabalhador, na proporcional como sempre foi feito.

A presidente pelo que disse, tem a intenção deliberada de promover a promoção industrial, aumentando salários, reduzindo impostos, aumentando o consumo, gerando mais empregos e garantindo assim, produtos mais baratos, sem a oneração dos mesmos e sem perda de qualidade. Em suma a proposta ousada, é de que nós pela primeira vez na história, nos tornemos uma nação de consumo como são os EUA e os países da Europa.

Na realidade, a ideia seria a de transformar nossa economia da roda quadrada, num círculo econômico sadio. Nos EUA, mesmo com a crise, por exemplo, um determinado modelo de luxo da fabrica japonesa Toyota, o Corolla, custa pouco mais que 35 mil reais. Aqui pode custar 70 mil com folga, isto pela alta carga tributária.

Sempre defendi o crescimento econômico, em minhas crônicas e a adoção de modelos que pudessem fazer este país crescer industrialmente também, sem servir de cobaia de gente irresponsável. Apesar de termos sido "bebetizados" durante quase quatro séculos, está na hora de mostrarmos a nossa capacidade de nos tornarmos uma economia de mercado, mais justa, lucrativa e funcional. Nós podemos aprender, sem errar, se quisermos.

O Cúmulo!

Revoltante, para não dizer nojenta foi a atitude de alguns estudantes de São Paulo, da UNESP. Durante os jogos universitários em Araraquara, eles organizaram o " Rodeio das Gordas".

Imaginem os barbados, correndo atrás de meninas obesas dentro do campus, tentando montar nas meninas, também estudantes. Sendo tratadas com brutalidade e xingamentos do tipo " gordas bandidas" e etc.

Segundo uma Comunidade no Orkut o jogo consistia em montar uma colega obesa com orientação de que os rapazes dessem preferência as mais obesas possíveis. Entre outra orientações a de que " o peão deve segurar a gorda por mais de 8 segundos" e dava instruções de aproximação aos mesmo como se fossem paquerá-las.

Agora eu pergunto: que tipo de pais tem estes cidadãos? Aliás se é que se pode classificar uma criatura deste tipo de gente ou mesmo de cidadão.

E se dizem universitários uns tipos desses. Agora imagine caro leitor se sua filha, que você criou com amor e carinho ou mesmo seu filho, em plena a faculdade, sofre tal bizarra abordagem, por um bando de marginais filhinhos do papai como estes. Como você se sentiria?

Isto é de uma crueldade que supera a ficção e o fantástico. Eu questionei aqui por vezes diversas, qual o papel dos pais na educação dos filhos.

O episódio demonstra o quanto estamos negligenciando nossa juventude, e o que é pior, em todos os níveis. O episódio lamentável de bulling chegou até mesmo a ser chamado de brincadeira sem preconceitos. Vergonha na cara é que deveriam ter esses jovens por propagar preconceitos diante as diferenças entre as pessoas, isto sim.