segunda-feira, 10 de maio de 2010

Não são buracos, são crateras!


Pois o Zergui falou da buraqueira interminante. Sim, pois não termina. Vejam que mesmo com a operação tapa-buracos, novos acidentes de erosão asfáltica tem aparecido em ruas onde o serviço foi prestado. E não são os buracos que foram tapados, são novos buracos!

Em alguns trechos, penso que é possível se fazer manteiga dentro dos ônibus, pois pulam e chacoalham tanto que o passageiro não sabe se está num coletivo, ou num bungue jump. Isso acontece mesmo nos veículos mais novos, que não são poupados pelo chacoalhar e nem mesmo suas suspensões.

Já temos problemas como as grandes metrópoles. É admirável! Além da buraqueira, que deixa nossa cidade com um aspecto lunar ou mesmo mais parecida com um queijo suiço, temos também o aumento do fluxo de trânsito, ocasionado pela facilidade de financiamento de veículos.

Não que seja errado o cidadão querer o conforto de sua própria mobilidade urbana. Porém, as ruas não comportam o volume de carros, e congestionamentos são uma realidade a olhos vistos, principalmente no Centro em horários de pico. Um inferno para o motorista dos dias de hoje.

Infelizmente estamos colhendo os frutos das administrações passadas, e seu descaso inconsequente com a estrutura urbana que não sofreu qualquer manutenção. Já temos um plano diretor? Se temos, está desatualizado. E se não o temos, onde estão os políticos que deveriam prepará-lo e aprová-lo? Numa tola disputa política, que se dará hoje a tarde, na Câmara.

Enquanto isto, podemos talvez estimular o turismo extra-terrestre, já que qualquer visitante espacial se sentiria à vontade em nossa cidade com tantas crateras. "Levem-me ao seu líder!" E nós, "que líder"?

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