Respondendo ao leitor Maicon sobre alguns fatos: gostaria de dizer que em momento algum me referi ao dito tornado como um ciclone, e que na minha singela opinião foi um vendaval local(micro tufão), com ventos de sentido obliquo, horizontais, dada as características dos danos, que não pertencem ao estilo do primeiro evento que citei aqui. Sei disso, pois fui além dos artigos que sugeriu que eu lesse, procurar outras características visuais, de rastros de tornados verdadeiros, em outros países, pelo Google e pela Wikipedia.
Penso que incorre em erro todo e qualquer meio de comunicação, ou mesmo aquele que se diz profissional do ramo do Jornalismo, que insiste em divulgar notícias erradas, como tem acontecido na mídia televisiva. Nenhuma das reportagens que vi, pelo menos, fez consultoria técnica ou entrevistou ao vivo um técnico ou mais de um, para se ter uma média de opiniões.
Não há como controlar a função de jornalista, regulamentando ou não a profissão. Veja que antes da dita regulamentação neste País, poucos eram os jornalistas formados. Como por exemplo, o próprio Luis Fernando Veríssimo, que apesar de ter apenas o segundo grau, ou o clássico - quem é desta época deve se lembrar -, nem por isso ele é displicente ou incompetente.
Não é a mesma coisa, também, como sugeriu, que um estudante do ensino médio venha a fazer plantas de engenharia. A área de conhecimento técnico é muito diferente e exige complexos cálculos matemáticos. Mesmo assim, não há garantias que um prédio incline ou desabe, como no caso de Capão da Canoa, ou do prédio aqui na Rua Bento Gonçalves, há uns dois anos, não?
Nenhum comentário:
Postar um comentário