quarta-feira, 28 de abril de 2010

Os Filhos de Políticos na Escola Pública


Pois um tema, que foi comentado há poucos dias na imprensa nacional, o de obrigar os políticos, de todos os níveis, a matricularem seus filhos, em escolas públicas, me parece muito válido. Em primeiro lugar por que estes mesmos senhores, devem dar o exemplo, em segundo por quê tendo filhos nestes estabelecimentos de ensino, obrigarão os mesmos a conhecer a realidade do ensino público e a dar mais valor à escola pública e ao profissional em educação. Aliás o termo educação, é muito relativo, pois a escola tem o compromisso principal de instruir os jovens e adaptá-los a vida adulta, no que tange às relações sociais e a escolha de uma profissão.

Embora não seja um pedagogo, ou um profissional formado em educação, ou mesmo um político, cabe lembrar que muitos políticos neste país, estudaram em escolas públicas e se esqueceram delas depois. O quê gerou a triste realidade e os desafios, que os professores públicos, tem de enfrentar com falta de equipamento adequado, péssimos salários, e infra-estrutura falida em muitos casos.

Se somos obrigados a votar, também temos o Direito de exigir o melhor exemplo possível dos políticos. Isso em geral. Pois existem os bons e os maus políticos, como todos sabemos. E podemos sim, por pressão popular, exigir a obrigatoriedade dos mesmos em matricular seus filhos durante seus mandatos em escolas públicas, em todos os níveis, durante seus mandatos.

Isto para defender, o principal meio de instrução, e garantir investimentos, que irão preparar a maioria dos jovens deste país, para a construção de um país melhor. A pergunta que fica no ar, é: será que será feito? Eu duvido...

Voto aos 16 anos!


Pois um dos temas que saiu aqui na pesquisa interativa, é se os menores de 16 anos devem votar. Bom, penso que sim. Se até, se reproduzindo estão, então que mal há em votar?

Porém fica ainda, a questão, deve-se baixar a maioridade civil e penal para os 16 anos? Pois vejam que nos Estados Unidos por exemplo, o menor de 16 anos, pode dirigir, um direito que nossa legislação não permite. Porém, para o exército alistam-se se quiserem, os maiores de 17 anos. Ou votam com igual idade se quiserem.

Vendo-se que neste país, não se há educação para uma maioria de jovens, ou senso de responsabilidade que os pais deveriam proporcionar, graças a Deus, que não possam ter direito a dirigir. Embora, frize aqui, que meu avô ganhou a permissão para dirigir aos 14 anos, em uma época onde as pessoas tinham este direito, embora tivessem desde cedo, também, mais responsabilidades na adolescência. Coisa rara nos dias de hoje.

Meus primos e meu irmão aprenderam a guiar um automóvel com a média de 12 a 14 anos e eu que sou o mais velho e mais retardatário, e em cinco gerações de motoristas o mais pereba, com 18 anos.

Porém afirmo ainda que não se pode dar poder de voto, ou de escolha política, se os menores, não tiverem plena consciência do quê estão fazendo e porquê. No fim tudo se resume a mesma questão de sempre, a melhoria dos níveis de instrução e qualidade de vida, que convenhamos e outra das muitas raridades, neste país.

Os Buracos Continuam


Ontem a noite vindo da casa de um amigo, após um dia de trabalho, ao passar próximo a uma fármacia esquina da Pedro Adams com a Júlio de Castilhos, cumprimentei como sempre o rapaz que cuida do estacionamento de uma pizzaria, que se localiza ali no beco, onde antigamente passava o trem.

Preocupado estava o atento garoto, com o trânsito que enfiou um galho de uma folhagem exuberante, em um buraco na saída do estacionamento, com a Pedro Adams. Um verdadeiro perigo aos motoristas incautos. Pois o mesmo é profundo, pelo que pude ver.

Mesmo com as equipes de reparo no asfalto, um dos grandes problemas para esta administração municipal, é dar conta de tantos buracos. Sim pois se os que são tapados não voltam a aparecer, aparecem novos.

A rua Potiguara em Canudos é um forte exemplo, pois mesmo as equipes de reparo tendo passado nova camada de asfalto, os problemas estruturais como o trânsito de veículos pesados, deram origem a novos buracos, numa malha asfáltica gasta. Seria o ideal o recapeamento completo destas estruturas gastas. Como disse seria. Imaginem o custo para se recapear as principais avenidas, tendo-se antes o cuidado, de reforçar as estruturas de assentamento da rua de modo a suportar o peso dos veículos e o consequente atrito de milhares de rodas que por ali passam todos os dias? Impraticável. Talvez, não devêssemos ter asfaltado a cidade toda, penso. Enfim, não adianta chorar sobre o leite derramado, não?

Conceitos Polêmicos


Pois além das ditas pulseiras que comentei aqui, existem ainda os conceitos muito mais importantes, com os quais vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e o poder judiciário deveriam se preocupar mais. O enxugamento de gastos públicos, a prevenção da saúde, os investimentos e projetos de crescimento econômico e social, a revisão penal e a aplicação de sanções duras aos criminosos de modo geral. Será que esqueci algo?

É fato, que se antes os governantes, não se preocupassem, com tais fatos, hoje, a realidade é outra. A nossa civilização, brasileira, portanto, corres riscos de se transformar numa nação do medo.

Medo imposto a todos e por todos. Acham que exagero? Observem melhor. Muitos dos problemas que temos visto, tem soluções que passam por um melhor nível de instrução, de educação familiar com uma boa filosofia de vida.

A pergunta é: quando acordaremos para a promoção de uma verdadeira nação, que seja respeitada internacionalmente também, e que tenha condições de prosperar?

Não vejo como solucionar os problemas do país, sem que haja a promoção do crescimento econômico, de modo que possa promover o social. Toda grande nação deste planeta, resolveu seus principais conflitos internos, para firmar uma hegemonia. Aqui fazemos o caminho às avessas como naquelas piadas de português. Para que simplificar se dá para complicar mais? Fica minha crítica para a reflexão dos leitores.

Há semanas venho acompanhando o dito drama das pulseiras do sexo, que são utilizadas pelos adolescentes para identificar níveis de afeto entre eles e se são ditos virgens ou não. A polêmica começou quando quatro meninos, mantiveram relações com uma menina, na casa de um deles. O delegado de polícia, disse ao lavrar dita ocorrência, que, não importando se houve o consentimento da dita vítima, teria sido em tese, um estrupo.

Ledo engano, pois, como prevê o código penal, seria no mínimo um atentado violento ao pudor. Ou um aliciamento de menores, porém frisando, que foi cometido por menores.

Os representantes da lei, e os defensores da moral e dos bons costumes, junto às pessoas mais conservadoras da imprensa, abordaram a polêmica e começou uma verdadeira caça às bruxas, com a aprovação de leis, que proibam o comércio do "demoníaco" produto. Como se a proibição do uso de tal adereço, pudesse impedir, que os adolescentes continuem a praticar, a idéia geral, esta disponivel para todo e qualquer cidadão, desde os primórdios dos tempos.

O quê quero dizer, é que mais uma vez, ao invés dos pais, dialogarem com seus filhos, e prepará-los para uma vida adulta saudável, estão esperando que o Estado, não importando o nível que for, tome providências. Há portanto uma ilusão, de que uma lei, impedirá seus amados filhos, de praticarem relações sexuais, antes de determinada hora.

Há algumas semanas, simplesmente, postei uma crônica sobre um menino de 12 anos que quase foi pai. Vocês acham que ele parou de se relacionar com meninas da mesma idade? Educação e diálogo com os filhos senhores, isto sim, pode previnir gravidez indesejada e doenças venéreas e ela começa em casa com os pais.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Nelson versus os escoceses!


E numa das minhas divertidas conversas com meu amigo taxista Nelson, entramos num embate étnico e ideológico, sobre os escoceses. Ele me questionou em uma de nossas prosas habituais, porquê eu me orgulhava tanto de minha ancestralidade, atualizada e corrigida, de sobrenome escocês.

Claro que minha família se misceginou com famílias germânicas das regiões da Alsacea e da Lorena, no século XVI, porém, o nome é totalmente escocês, segundo dados coletados por um primo que esteve pela Europa. Papo chato não?

Mas eu disse a ele o seguinte: foi um escocês, que inventou o golf, por volta do século VI. Adam Smith, com seu livro " A Riqueza das Nações" inaugurou as teses econômicas com as Leis de Oferta e Demanda, retenção de metais nobres, tarifas, letras de câmbio e etc, portanto é o pai do capitalismo moderno, um escocês. James Watt, outro escocês, criou o motor a vapor e depois as linhas férreas de trem. Alexander Grahan Bell, outro escocês inventou o telefone, o fonógrafo e inventou aparelhos de transmissão de som em feixes de luz, e o princípio aplicativo das fibras ópticas.

Por fim, para encurtar, Joanne Kathleen Rowling, criadora de Harry Potter, que se tornou um ícone no mundo literário, agradando a crianças, jovens e adultos. Aí o Nelson só resmungou diante meus argumentos e exclamou: tá bom, tá bom já chega! Vamos mudar de assunto. Ai começou a conversar sobre futebol, assunto que ele sabe que ignoro em todo e qualquer grau, com um sorriso maroto.

Barbáries Politiqueiras!


Pois dias atrás, encontrei na porta do mercado ali no Guarani, um ex-assessor de vereador, que conheço há muito tempo, pelo menos uns dez anos. Ele entrou no assunto da política em geral, e me contou coisas de arrepiar os cabelos.

Algumas práticas ilícitas de oito anos atrás de alguns vereadores, e de seus assessores, que me deixaram ainda mais alerta, na hora de vir me pedirem o voto.

Claro que o vereador ao qual ele serviu, não está mais na Câmara, mas me falou de várias maracutaias, envolvendo dinheiro de órgãos públicos. E me disse ainda: " a política é muito suja, ou você participa com eles e entra na jogada, ou eles te queimam, o meu chefe ficava com metade do meu salário, que ele dava para a neta dele que era menor de idade e não podia assessorar o gabinete dele. Faltavam remédios na farmácia comunitária, porquê eu e outros assessores cansamos de ir buscar remédios para levar para pessoas doentes, nas suas casas sem as receitas! "

Comentei ainda com ele a história daquele ilustre vereador, que viajou a nossas custas e ele complementou: " Aquilo ali foi coisa pouca cara, rola muito mais sujeira! De todos os membros da Câmara só um ficou integro lá e não se meteu nos rolos, o resto era uma cambada! Até me pagaram uma viagem por conta da Câmara para eu ficar quieto!"

Chego a uma máxima de meu avô: " O Poder corrompe, sobretudo aos fracos de caráter!"

Pois é, me decepcionei com o vereador, chefe dele, pois me parecia uma ótima pessoa, e não pensei que pudesse descer a tais baixos níveis para enriquecer. Felizmente a sabedoria popular, o tirou do cargo. Só de imaginar como foram as composições posteriores, tenho arrepios, pois como estará agora?

Desajustes globais e o 2012!


Pois devido a onda e o volume das catástrofes naturais, ocorridas ultimamente, já se nota os comentários mais interessantes sobre o assunto. Uns dizem que é o prenúncio do 2012, os católicos e crentes, falam em arrependimento pois o fim está próximo: Apolicapse now!

Eu já defendo a tese que o mundo não acabará, mas mudanças geopolíticas e demográficas intensas podem ocorrer no globo nos próximos vinte anos, por conta dos desastres ambientais impostos a este planeta por nossas próprias mãos. Penso que Deus é muito elevado e deve com certeza ter muito mais com o que se preocupar, do quê agir como um artista revoltado com o conjunto de sua obra e destruir uma tela, de sua própria criação.

De modo, que é muito provável que nós, humanos, tenhamos a que reaprender a sermos simplesmente humanos, pois vejam, que a cada desastre ambiental, ou geológico, nos sensibilizamos e mostramos a consternação e a solidariedade pelas vítimas. Quem dera a maior parte da humanidade, fosse assim mais vezes ou sempre, sem ter a necessidade da ocorrência de fatos tão dolorosos e tristes, para despertar os sentimentos mais nobres. Para os amargos , os ímpios, os pobres de espírito, fica o recado e o exemplo: podemos ser muito melhores, se quisermos, do quê realmente somos. E mostrarmos amor e respeito por nossos semelhantes.

Absurdos do Cotidiano.


Pois estava em casa assistindo um dos filmes da série Crepúsculo, aos quais já li alguns livros, porém não todos, o que me lastima um tanto, quando meu irmão adentrou a sala dizendo: "Mataram uma mulher lá no supermercado."

Fiquei surpreso e até mesmo não cri que tal pudesse acontecer em tal rede de supermercados. Vejam que existe uma boa quantidade de fiscais, guardas no pátio e nas proximidades, além das câmaras de vigilância, de empresas e condomínios, pelas redondezas.

Aí para conferir, vim até aqui, ao micro, abri a página do Jornal NH Online e realmente não se tratava de brincadeira. Então tentem imaginar, o que poderia acontecer se você, hoje por exemplo, resolvesse ir ao supermercado e derrepente após fazer suas compras ou passear com sua família, dentro do supermercado, um malandro, um sem vergonha, resolvesse lhe apontar um revólver, para furtar o seu carro, ameaçando-o ou a sua família e você ou um dos seus, perder sua vida protegendo o que é seu e a seus familiares? Pelo que foi narrado, Viviane sequer reagiu e foi morta. Se houvesse reagido, será que teria tido uma chance de viver?

Se não fosse por um policial, que teriam tentado assaltar minutos antes do ocorrido, talvez não houvessem pego os meliantes em tempo. Graças à tecnologia, foram identificados em questão de minutos e detidos. Mas imaginem se ela não estivesse ao alcance das câmaras?

Uma brutalidade cruel foi cometida e o pior é que não temos certeza se tais bandidos serão de fato punidos. Faço um apelo aos juízes das Varas Criminais de nossa cidade, que este terrível episódio e a vida de Viviane Maris Rieck dos Santos não tenham ocorrido em vão.

Sem Garantias.


Como disse a querida amiga Janete, nos dias de hoje, a Justiça, quase inexiste. Não que seja uma crítica aos juristas, mas a lei no País é mole com os bandidos. Isso inclusive com os menores de idade. Minhas críticas aqui refletem o pensamento de muitas pessoas e, portanto, não são nenhuma novidade, a não ser que algumas pessoas vivam no mundo da lua.

Está mais que na hora de revermos o Código Penal, pois vejam que há algumas semanas foi um político a vítima. Hoje, foi uma advogada e mãe de família. Amanhã poderá ser um delegado de polícia, um juiz, um advogado, um carcereiro, um padre, um pastor, etc.

A onda de impunidade está a solta não apenas no País, mas como em nossa cidade também. E devemos cobrar dos poderes constituídos, que legislam e executam as leis, para que mudanças sejam feitas no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para garantirmos punições severas e a exemplo de outros países, denominarmos a prisão como deve ser denominada, uma vez que por aqui parece mais faculdade do crime ou colônia de férias, para muitos desses meliantes.

Está aberta a estação da caça ao cidadão honesto, senhoras e senhores. E não podemos mais viver em paz, tendo como alternativas o sacrifício inútil de nossas vidas ou a fuga para preservar-nos. Ou vivermos como cativos por trás de muros, de grades e ainda assim não termos a garantia de podermos desfrutar o que construímos, muitas vezes, com esforço hercúleo.

A Idade Média voltou. Levantem a ponte elevadiça, ponham sentinelas nos muros e preparem os canhões de bronze. Estamos, portanto, sem garantias.

Crime e Castigo.


Ainda que o assunto não seja novo e talvez até mesmo seja repetitivo, abordo-o, para que todos nunca se esqueçam da trágica e malfadada história de Isabella Nardoni. Todos os cidadãos de bem e mesmo os de não tão bem assim, querem que o longo braço da lei tome medidas punitivas adequadas, em relação a este crime bárbaro, cometido por pessoas de caráter criminoso e imoral.

A sociedade não suporta mais que a Justiça absolva culpados, que reduza suas penas, conforme o que diz a lei. Nossa legislação penal é mole e condescendente e é uma das causas pelas quais os criminosos não levam a sério nem a Polícia como o Ministério Público. Acham que estou exagerando?

O nosso sistema penal não prevê punição rigorosa para crimes cometidos por psicopatas, por menores, aliás, creio que não prevê punição com rigor algum, a não ser a por calote no pagamento de pensão alimentícia. Uma reforma no sistema penal não pode apenas prever meios de acelerar o ritmo dos processos, mas também mudanças profundas no modo paternal com que o Estado trata seus presos.

A exemplo de alguns estados norte-americanos, trabalhos forçados com comutação de pena. Prisão perpétua, julgamento para crimes de adultos imposta para menores, com penas para adultos, na proporcional.

O fim da redução da pena para crimes hediondos ou com uso de violência, como no caso da doutora Viviane. A sociedade quer que o Estado tome as devidas providências, justamente, porque é ela quem sustenta todo o aparato deste.

Respondendo alguns e-mails.


Pois recebi alguns e-mails com críticas sobre a história do garoto, que aos 12 anos quase foi pai, além é claro de cometer pequenos delitos, para manter sua subsistência. Bom, gostaria de esclarecer que não fui sensacionalista de modo algum e que até mesmo censurei por puro bom senso as partes mais pesadas do diálogo mantido com os três garotos, citados nas crônicas anteriores sobre este assunto.

E para os que disseram que fui sentimentalóide, digo apenas que o assunto me chocou mesmo, pois como disse, não foi apenas estas temáticas abordadas. E como alguns leitores são pessoas que são pais ou avós, gostaria de deixar o alerta, de que estes fatos poderiam acontecer aos menos avisados, debaixo de seus próprios narizes, em qualquer classe social. Ainda mais, com o puro descaso, falta de orientação e educação que alguns irresponsáveis têm com sua prole.

Observem as companhias de seus filhos, aconselhem quando puderem, falem sobre os assuntos tabus: sexualidade, drogas e responsabilidades. Olhem mais para o futuro de suas famílias, sejam mais atuantes, pois o processo educativo começa em casa, com os pais, tios e avós.

É fato que precisamos cuidar mais de nossas crianças, nossos jovens para prepará-los a continuarem a construir o nosso País. E que este possa ser ao contrário do que é hoje, de fato, uma grande nação com igualdade e justiça para todos.

O Caso Nardoni


O caso Nardoni, parece a contento, justiçado, enfim. A Justiça, a qual prestaram contas, infelizmente, não pode trazer a menina Isabella de volta ao colo de sua mãe. (...).

As desculpas da defesa para tentar defendê-los são irrelevantes. É fato que ambos, Aleandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, estavam no apartamento no momento em que a menina fora lançada pela janela do quarto, onde costumava dormir com seus irmãos, nas visitas ao pai.

Nunca saberemos o que de fato aconteceu, pois ambos os acusados sustentaram uma versão, que depõe com o que os métodos científicos apuraram. Mas posso dar uma pequena versão que pode ser satisfatória, ao modo sherlockiano de se apurar os fatos:

Após as agressões sofridas dentro do carro, a menina Isabella é levada pelo pai e pela madrasta ao apartamento. A madrasta, Ana Carolina Jatobá, enfurecida com a menina, a esgana, como que ficasse inconsciente, logo Alexandre se assusta, pois a criança está sob sua tutela no final de semana.

Para impedir que a sua companheira seja presa, forja um acidente, corta a tela com uma tesoura, e arremessa o corpo da filha inconsciente pelo buraco. A menina cai do sexto andar, desmaiada e sua vida finda com a colisão com o chão.

Minutos após, um vizinho que houve o som sai à janela e o resto vocês lembram-se, não? Claro que esta é uma suposição, e não é válida, mesmo porque já foram julgados. Cuidado crianças, às vezes o bicho papão pode ter forma de um pai ou de uma madrasta. Um mal no século 21.

Ainda assim mudanças são necessárias!


Nossa Justiça ainda que como no exemplo do julgamento de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, tenha sido rígida, ainda assim não chegou a perfeição do exemplo punitivo.

Vejam que dos 31 anos de pena prevista para Alexandre Nardoni, prevê-se que ele fique no máximo 18 anos recluso. Não estaria na hora de apelarmos para medidas rijas como a prisão perpétua para crimes hediondos?

Algum jurista, tem por exemplo, se empenhado por propor tal medida, na reforma do Código Penal? Já existem dispositivos que possam dar garantias que monstros, psicopatas e outros demônios sejam convidados a se retirar do meio social, permanentemente sem que causem riscos a outrem?

Quanto aos presos cujas penas são por crimes mais leves, porque não são postos, para asfaltar e reparar estradas, fabricarem mobília ou utensílios, aprender uma profissão e dar menos despesas ao Estado?

A mente desocupada é a oficina do diabo, dizia meu bisavô. De fato se colocassem os presos para trabalharem dentro das instituições ´penais e um corte significativo de privilégios como a visita íntima, talvez, não houvessem rebeliões, revoltas e outros eventos negativos.

Como se predispõe, a prisão, é a privação de direitos, incluso o da liberdade, em virtude da transgressão da lei. E ainda assim algum legislador molenga colocou privilégios nas penas. Comutação de penas e redução delas só por merecimento e se o crime do apenado não for de natureza grave ou hedionda, penso. Para se diminuir a violência, deve-se melhorar a educação e a condição de crescimento econômico, capaz de absorver a massa desocupada e legislação mais dura para quem transgride a lei. Só não vê quem não quer.

The Black Out.


Ontem à noite saí do trabalho e ganhei carona de um colega, de modo que cheguei ao Centro para poder usufruir de um ótimo cafezinho nas bancas. Qual não foi minha surpresa em chegar lá e dar de cara com o Centro e alguns bairros ao redor, sem luz?

Hoje procurei maiores detalhes em nosso Jornal NH e achei a informação sobre o ocorrido. A subestação do bairro Scharlau havia sofrido uma sobrecarga.

Pergunto aqui para a distribuidora local e à CEEE, que é quem repassa a energia a ser distribuída, se serão tomadas providências para que tal fato não ocorra mais.

Felizmente, para as pessoas das áreas atingidas, a luz voltou rapidamente, como pude verificar já dentro do ônibus no meu retorno ao lar. Pelo menos não foi o fiasco que tivemos que aturar no verão, com a demora no reestabelecimento da energia.

Não estaria na hora dos governos do estadual e federal firmarem parcerias para obras de ampliação da geração e distribuição da energia elétrica em nosso Estado? Fica a pergunta às autoridades competentes e o desejo de que providências sejam tomadas.

Distrito Industrial.


Uma ideia que partiu do ex-prefeito Miguel Schmitz, foi revista durante o mandato do ex-prefeito Atalíbio Foscarini, passou desapercebida pelo ex-prefeito José Airton dos Santos, e foi reproposta pelo vereador licenciado e atual assessor da Casa Civil do Governo Estadual, Leonardo Hoff. Estância Velha passou à nossa frente com a proposta da criação de um Distrito Industrial.

Agora, ao meio-dia algumas emissoras de TV anunciam que a Prefeitura de Guaíba divulgou a localização de um distrito industrial, no terreno onde deveria ser a fábrica da Ford.

Nossa cidade é dotada de duas vias de escoamento de produtos, a RS-239, que acessa a estrada velha, que dá acesso à BR-101 e a própria BR-116. Ficamos a meio caminho da Serra gaúcha em ponto privilegiado.

Porém, não se vê sinalização por parte de nossa atual gestão municipal em destinar uma área para a locação industrial futura. Também, não se vê interesse em se criar condições fiscais para que empresas interessadas em nosso potencial industrial, altamente competitivo, se instalem nesta cidade e dêem rumo ao crescimento econômico.

De vez em quando é bom lembrar aos diletos políticos do Executivo e do Legislativo, que política não é apenas uma farra de linhas de celulares, ou viagens para eventos que foram cancelados. Trata-se com efeito do interesse dos votantes que lhes coroaram aos cargos.

Creio que puxar as orelhas destes senhores não faz mal, pois serve para chamar a atenção das pessoas para fatos mais significativos que podem trazer benéfices para todos a médio e curto prazo. Infelizmente esta é a triste Era BBB e as pessoas não prestam a atenção ao que nos interessa, nem os políticos.

Fazendo a diferença!



Fazendo a diferença!


Pois admiro muito a cronista e ativista social Rejane de Estância Velha, por suas iniciativa em começar um debate público sobre a criação de cargos nesta cidade. Quem dera tivessemos uma população mais ativa neste sentido.

Sim pois aí alguns vereadores não mais, iriam viajar com dinheiro público, principalmente aqueles, que vão a eventos que não existem. E talvez outros não sublocassem equipamento público para obras particulares, ou mesmo não votassem leis absurdas para deleite do dito fanatismo religioso de alguns irresponsáveis ou mesmo de membros da Igreja Cristã.

Novo Hamburgo parece estar em um estado letárgico e apático. A maior manifestação que tivemos por aqui, foi graças ao espaço concedido pela imprensa, esta baluarte da democracia, para divulgarmos a nossa indignação. Infelizmente, os cidadãos de nossa cidade, não são ativos no que tange a luta pela democracia. Foi-se o tempo em que as donas de casa saiam às ruas fazendo panelaço, que os alunos também protestavam, que as pessoas discutiam e faziam a diferença, isto principalmente, quando os políticos aprontavam.

Quero deixar aqui mais uma vez os parabéns a Rejane e a Comunidade de Estância Velha, por não entregarem a rapadura, e por fazerem valer do exercício da cidadania, de forma correta e civilizada. Não esmoreçam diante os obstáculos e cobrem do poder judiciário se necessário for, por providências. Seus filhos e netos, um dia agradecerão.





Por Von Closs, de Novo Hamburgo

Repudio!


Muito me chocou a tentativa torpe, de alguns vereadores, em querer calar, a voz e a opinião dos cidadãos neste espaço, com a dita Moção de Repúdio, ao Supremo Tribunal Federal, ao qual reproduzi aqui ontem. Temos escrito aqui, no sentido de cobrar providências, melhorias e de tentar dar ânimo, a comunidade, que pede por mudanças, e isto é um fato. Reproduzo na íntegra dois comentários, maldosos:

"O vereador Alex Rönnau se manifestou em defesa dos estudantes e dos profissionais de jornalismo: "Eu me coloco no lugar dos estudantes de jornalismo que estão se formando, que investiram aproximadamente 60 mil reais nas suas faculdades e agora são desvalorizados. O STJ se equivocou."

E continuou: "As pessoas que escrevem colunas e artigos que nem vale a pena ler de tanta asneira, as pessoas sem conhecimento e mal preparadas é que estão sendo valorizadas. Se hoje o salário de quem é profissional já é pequeno, imagina o que será o salário pago para qualquer pessoa que queira enviar material para os jornais." "

As mudanças propostas, pelo Supremo com a extinção da exigência, se baseia, no fato que no mundo desenvolvido, ao qual nós tupiniquins, não fomos agraciados em cultura e costumes, tem sucesso, os membros da imprensa, quem tem o talento, para escrever. O quê é raro nos dias de hoje, pois vejam que muitos jornalistas mais antigos ou já falecidos não tinham diploma universitário.

Também existem ainda, os políticos mal preparados, que não tem capacidade de discernimento, ao falarem ou raciocinarem, e saem por aí, com intenções duvidosas, em eventos inexistentes,torrando o dinheiro do erário, que segundo eles mesmos é escasso. Será que escrevemos asneiras mesmo?

Os Caras de Pau I.


Pois me revoltou, os comentários, dos senhores Gilberto Koch e Alexsander Rönnau, ontem na Cãmara de Novo Hamburgo. A moção de repúdio, que formalizaram ao Supremo, em relação a extinção da exigência de diploma, para exercer-se a profissão de jornalismo, é um absurdo disparate.

Sem contar que tal iniciativa, apoiada, por outros diletos muares da política local, sequer mudará qualquer decisão dos Ministros do Supremo. Proponho aqui a Moção de Repúdio Público, às regalias e gastos inúteis dos vereadores, não somente desta Câmara, mas as de todo o país junto ao Supremo.

Sim porquê se alguns escrevem asneiras, outros, as fazem torrando a rodo o nosso dinheiro. E o pior, sem prestar contas ou devolver o que é gasto indevidamente. Não acham?

Fracasso dos fracassos!


A Conferência sobre os problemas climáticos, bem como suas possíveis soluções, demonstrou que para um punhado de países, dos 155 que foram representados na Dinamarca, ter lucro, mesmo diante as graves consequências, é o mais importante. Devido a falta de compromisso, e dos altos custo de reparação dos principais responsáveis, por estes problemas, a enrolação e a fata de acordos, tornaram o Evento um verdadeiro fracasso.

Fracasso este, do qual as consequências oriundas pela omissão e a avareza, de quem tem culpa pelos problemas que estão se manifestando, nós cidadãos comuns, arcaremos bem como os nossos filhos e netos. Problemas que nos levarão a ter que suportar, que poderão inclusive trazer mais problemas, inclusive os de abastecimento de água potável e alimentos.

Talvez os países relutantes, em fazer investimentos e a adotar medidas pesadas contra os poluidores, por pressão de certos grupos, não pensem nos prejuízos. Pois estes problemas, afetarão a agricultura e a pecuária nos próximos anos, comprometendo o abastecimento de comida, para uma superpopulação saturante.

Para as grandes corporações, o lucro parece ser muito mais importante, não importando o preço que toda a humanidade terá de pagar. Eis a razão pelo fracasso de Copenhague. Eis a irracionalidade da ignorância humana, em não salvar seu próprio mundo, por conta de um punhado de dinheiro.

Já sabemos, que se faltarem alimentos, por conta dos problemas climáticos os financistas internacionais, que sobreviverem às tragédias que com certeza virão, poderão dar aos seus filhos e netos, salada de dólares ou euros, pois o dinheiro poupado hoje, sobrará no futuro em abundância. Afinal dinheiro, nunca é demais, não é?

Referencia Politica.



Pois nem bem desci a lenha nas últimas crônicas sobre os projetos de Lei que foram protocolados, agora no final do ano, e os vereadores resolveram se mexer! Estou admirado pela urgência com que tratam estes projetos, já que ninguém nesta cidade, está a fim de ver vereadores em horas extras.

Porém algo que não agrada a nós hamburguenses, é a cobrança de valores retroativos da taxa de iluminação pública, que passou ontem por 9 votos a 4, e que é uma violência aos bolsos públicos.

Desde quando temos que arcar, com os calotes dos gestores públicos, passados? Porquê não mandam eles pagarem as contas? Mandem a taxa retroativa para eles pagarem, pois se foram eles os geradores e mantenedores da dívida, porquê não cobrar deles? Não seria mais justo?

Este espaço pelo que soube, hoje também é uma referência política de nossa cidade e região. O aumento da audiência, do Jornal NH Online em novembro, demonstra que este espaço, é um jovem sucesso! Portanto meus parabéns novamente a equipe da redação online!

Também soube que assessores, vereadores e outros políticos tem lido aqui, as crônicas e críticas, que são expostas à oinião pública, através deste espaço proporcionado pela moderna e democrática imprensa livre. Razão esta, pela qual, muitos dos supracitados, tem se preocupado mais em mostrar trabalho, quando deveriam fazê-lo, todos os dias ao sairem de suas camas, a exemplo de cada trabalhador comum.

Mesmo eu, não estando atualmente empregado, me levanto perguntando a mim mesmo, o quê farei hoje. E sempre me preocupo em não deixar os leitores, que me escrevem ou deixam comentários na mão, e escrevo em primeiro lugar. Votar os projetos é uma questão de bom senso.

Projetos de Lei as pressas


Pois ontem li um comentário muito válido da minha querida leitora Margarette Loretto, e já havia pressuposto a mesma opinião, ao escrever minha crítica, na crônica sobre política de ontem. De fato, cara leitora, creio que os projetos não serão mesmo, analisados na íntegra, mesmo porque com a velocidade das aprovações feitas, e o curto prazo para fazê-lo, seria impossível.

Infelizmente, os Poderes Executivo e Legislativo, perderam muito tempo, tentando aprovar alguns projetos polêmicos e de menor importância, e agora quase ao término do ano, tentam em uma “sangria desatada”, recuperar o tempo perdido. Se tivesse havido mais planejamento e sintonia entre estes dois poderes, no início do ano, com a apresentação de uma pauta, já planejada, não correríamos o risco, de sofrermos as implicações jurídicas, inconveniências e impacto social, oriundos dessa aprovação às pressas, para o próximo ano.

Portanto fica a impressão que a aprovação dos Projetos de Lei, está sendo promovida “nas coxas”, e que os vereadores se apressaram, justamente, porquê devido aos atrasos durante o ano, com alguns “sapos” que a população hamburguense, não engoliu, haveria mais polêmica, se os mesmos resolvessem fazer horas extras. O quê, geraria prejuízos ao erário, que segundo estes mesmos poderes, está desfalcado.

Na crítica de ontem, pensei nisso também, porém frisei que os políticos devem se esmerar o ano todo, e não apenas no final, de um ano de trabalhos. Ou seja, mostrar trabalho, correndo às pressas, não é sinônimo de qualidade de serviços oferecidos à comunidade. Reitero que a ambos os poderes, deve haver sintonia e planejamento, portanto. A pressa ainda é a maior inimiga da perfeição...

Respondendo ao Leitor!


Olá amigos do Jornal NH e NH Online, hoje respondo ao comentário de Margarette Loretto, Leitora deste espaço, que nos prestigia:

"Caro von Closs, leio sempre suas crônicas e vos digo o seguinte: servidor público também paga impostos. Nós servidores não temos conhecimento de alguma isenção, pois pagamos IPTU, IPVA, ICMS e o Imposto de Renda fica no município para aqui ser aplicado. Vamos cuidar para nossos políticos.
Cuidar mais do dinheiro público. Agora inventaram um jornalzinho para informar quantos funcionários tem a Câmara e quem são os vereadores de Novo Hamburgo. Coisas que já sabemos. Dois mil exemplares para serem distribuídos em ótimo papel e colorido. Quanto custou isso? O senhor já perguntou isso?"

Infelizmente cara Leitora, a situação é de quê todos nós pagamos impostos, e isto independente de nosso poder aquisitivo, ser maior ou menor. Porém, a situação crítica que vive Novo Hamburgo, pede pela mudança do Plano de Carreira, dado o inchaço que pode ocorrer no futuro, com pagamento de salários e benefícios a futuros funcionários.

Felizmente, para o servidor atual, tais efeitos de Lei, não serão uma ameaça a aposentadoria dos integrantes do quadro atual. Este foi um compromisso, da Municipalidade.

Infelizmente quiz o destino, que nossa cidade, aprovasse um Plano de Carreira, na época de hiperinflação, e concedesse reajustes periódicos, sem que se prevesse a estabilidade econômica, que foi implantada anos depois. Também houve a queda de arrecadação recorde nos últimos vinte anos, e nenhuma medida foi tomada na época de modo a estimular a produção industrial de se manter ao mesmo patamar. Hoje é impossível que se aumente o quadro de funcionários, sem que se comprometa o pagamento do quadro atual, bem como os pagamentos ao Instituto de Previdência dos Município, para a futura aposentadoria destes. Ou seja, a Prefeitura esta estagnada, bem como a situação econômica do município.

Quando critiquei o movimento de greve, o fiz, por receber diversos emails, de leitores, inclusive um questionando o seguinte: " Se os funcionários tiveram seus Direitos garantidos, porquê do movimento de greve? Eles não vêem, que se houver aumento de quadro, no futuro, a Prefeitura não poderá sequer pagar seus vencimentos?"

Confesso que não entendi também, e me desculpe, pois sei que és funcionária pública. Porém o principal problema é a péssima previsão de arrecadação municipal, para os próximos dez anos. Nesse meio tempo diversos profissionais públicos, que prestam serviços a comunidade, estarão se aposentando, e se não houverem estas mudanças, como garantir, uma aposentadoria digna, se a cidade gastar mais do quê arrecada?

Qualquer alteração hoje que implique, a absorção de mais mão-de-obra, concursada, para o futuro, ou seja o aumento de quadro, pode causar o inchaço na máquina pública, e um buraco no erário municipal, causando, problemas em relação a futuros investimentos, e manutenção da estrutura física vigente. Ou seja, se hoje temos ruas que lembram queijo suíço, podemos por exemplo voltar a era do "chão batido", pela falta de dinheiro. Ou negligenciarmos a compra de medicamentos ou merenda escolar, ou não poder cobrir qualquer despesa necessária para a comunidade.

Também como sabe, sou contra o desperdício de dinheiro público, e não entendi o porquê de se gastar, para a publicação de um jornalzinho, da Câmara, com a pequena tiragem de dois mil exemplares, quando temos pelo menos 110 mil pessoas nesta cidade que votam. E como temos ainda, a cobertura política excelente do Jornal NH, porquê de tal publicação?

Gostaria de lembrar também aos membros da vereança, que se querem divulgar seu trabalho, mostrem algum, com iniciativas que apareçam e sejam práticas e úteis para todos. Atualmente somente quatro vereadores, tem mostrado preocupação e trabalho, com projetos que estimulem o crescimento econômico, que é vital para a nossa cidade. E falta consenso entre os restantes, em levar adiante tais projetos.

No meu texto, " União por Novo Hamburgo", pedi a união política entre os partidos locais, independente de tolas ideologias e bobagens de disputas e guerra de vaidades, para a promoção do bem estar geral de nossa comunidade.

Confesso à cara Leitora, que me surpreende as atitudes dos políticos locais, entrem em disputas provincianas, por cadeirinhas de presidência, como verdadeiros "Jecas", quando deveriam se preocupar em propor projetos que beneficiem a atração de investimentos, que gerem trabalho e riqueza em nossa cidade. Esta cidade, pelo que vi, é para a maioria dos políticos " A Ilha da Fantasia" onde bispos, se metem nas relações de trabalho do comércio, onde vereador viaja para eventos que não existem, e conseguem torrar 4 mil reais em apenas três dias sem serem punidos, onde cidadãos que sugerem ou criticam, ganham a alcunha de "palhaços".

A estes péssimos políticos, lembro ainda, novamente o recado de algumas crônicas atrás. Que nossa comunidade, é super atenta, e não engole desculpas esfarrapadas e que já se foi a era, em que os maus políticos, se reelegem...

Obrigado por me escrever cara Margarette, estarei atento a toda e qualquer crítica e sugestão que partir da querida Leitora. Um forte e cordial abraço, e muito obrigado pela sua atenção!

Pedido a voce...


...amigo leitor que me lê e a outros amigos cronistas, aqui neste espaço. Comece a mobilizar-se para cobrar dos políticos, ações que gerem crescimento para nossa comunidade.

Vejam que como falei, ainda não estamos livres de fato a tirania, de alguns, muito teimosos que insistem em prejudicar o trabalho e outros valores que conquistamos a duras penas ao longo de 82 anos. Eu costumo invocar aqui, a memória de pessoas que fizeram a diferença, como Pedro Adams Filho, Antônio Jacob Kroeff Filho, Leopoldo Petry, não por ufanismo, mas por inspiração, e para repassar os valores que estes ensinaram, e que nos últimos quinze anos, o acovardamento e a falta de esperança quis, que fossem esquecidos.

Hoje nossa cidade, tem condições ao crescimento novamente, porém precisa de mudança imediata de mentalidade, de ações políticas, em parceria com a iniciativa privada, que promovam a geração de trabalho e riqueza. Pois me parece, que algumas pessoas, nesta cidade, estão pondo seus interesses políticos e egoístas, acima dos interesses de todos nós e portanto perdendo tempo valioso que poderia ser melhor aproveitado, com a adoção de medidas mais viáveis, para o crescimento de nossa cidade, em detrimento às questões idiotas como a eleição a presidência da Câmara, que não nos interessa.

Poucos são no momento, os políticos, que parecem mais interessados com nossa comunidade, e estes poucos, devem ser separados do joio, porquê poderão sim, com luta evidentemente, fazer alguma diferença para nossa comunidade. Enquanto alguns partidos perdem tempo com questões tolas, parecem não se aperceberem, que Novo Hamburgo, quer a união política por Novo Hamburgo. E que esta seja realizada, unicamente ao que tange a promoção do crescimento econômico e a geração de postos de trabalho e riqueza, a despeito das tristes e imbecis disputas tolas de vaidades políticas.

Volto a reiterar meu pedido aqui, para que os amigos leitores, fiquem de sobreaviso, bem como ao Jornal NH e sua equipe, e as entidades de classe comerciais e trabalhistas, contra o PL dos Super e Hipermercados. E o faço, unicamente por se tratar de matéria de Lei Inconstitucional, e portanto descartável do ponto de vista jurídico e totalmente ilegal, além do quê sua aplicação, traria graves problemas econômicos a nossa cidade.

E como disse, em outros textos, se existe a necessidade de enxugamento, para que as contas do erário no futuro, sejam equilibradas, não me oponho, desde que se preservem as condições de manutenção de Carreira dos Professores, para o futuro. Agora promover-se a balburdia e o vandalismo, utilizando-se do Poder Legislativo, como tem sido feito, como a Lei dos Super e Hipermercados, e a nossa cidade fosse "a casa da mãe Joana", é de cretinice tal, que com certeza, nas próximas eleições, nós os palhaços do NH Online e os Leitores e eleitores, por consequência, não perdoaremos.

Panes na Energia!


Pois estava discorrendo em meus pensamentos, sobre os problemas no Sistema de Distribuição de Energia Nacional. Vejam que há alguns dias, a ANEEL, divulgou um estudo apontando erros na cobrança das taxas de energia, em todos os Estados da Federação, para nós consumidores. Estas constatação dos erros na cobrança, foram inclusive tema de uma reportagem aqui no Jornal NH impresso, além de outros jornais dos grandes centros urbanos.

Além disso, não ficou claro de quê modo, os quase 7 bilhões de reais( me corrijam se eu estiver errado por favor), serão ressarcidos. Advogados opinam que os consumidores que se sentirem lesados, entrassem nos Juizados Especiais Cíveis, requerendo o seu dinheiro. Ora entende-se que se a culpa do problema foi responsabilidade, das ditas concessionárias, elas é que deveriam depositar automaticamente o dinheiro de volta, nas contas dos clientes, ou então dispor de um formulário de ressarcimento em seus escritórios de representação, em cada região, a exemplo das matrizes de muitas no dito mundo desenvolvido, para a quitação de seus compromissos com os consumidores lesados.

Além disso fica a questão da conta da iluminação pública, que não foi paga por um irresponsável qualquer, pois entende-se também que uma das justificativas de se cobrar o IPTU, e o fato de contribuirmos para a manutenção do serviço, não? A Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo, quer mudar o sistema, as nossas custas. Se descontarem, de nosso IPTU, o valor da taxa, anualmente, não vejo problemas em as concessionárias cobrarem o valor mensal deste serviço. Porém que não seja cobrados os valores retroativos, não pagos pela municipalidade, pois esta dívida é de inteira responsabilidade dela mesma.

E por fim, a questão dos apagões, que deve ser resolvida o quanto antes, com mudanças na estrutura de distribuição. Uma providência emergencial, que deve ser colocada logo em prática. O País que recebera a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016, não pode ficar atrás de outros países, inclusive alguns menos desenvolvidos que já receberam estes grandes Eventos.

Se somos hoje, alvo de expectativas da economia mundial, inclusive com a possível colocação para estarmos entre as cinco principais economias do mundo em 2050, devemos aprender a priorizar e investir nos setores que podem levar-nos ao crescimento econômico. E para tanto, há a necessidade de planejamento econômico e um orçamento previamente discutido para tanto.

O quê poderá impedir a ascensão de nossa economia, para um patamar mais elevado, será possivelmente, políticas erradas, ou o famoso empurrão com a barriga que alguns políticos promovem, hoje, com discussões tolas e perda de tempo, a exemplo aqui a Câmara de Vereadores de nossa cidade.

O combate, a corrupção, o resgate aos bons valores éticos, devem ser como disse em outra crônica estimulada ao cidadão desde o início de sua criação. A adoção de novos padrões comportamentais coletivos, a educação desde a mais tenra infância, podem fazer com efeito a diferença para o futuro de nosso país. Precisamos agora mais que tudo, propor mudanças sérias, e implantá-las para um objetivo comum, que englobe todas as comunidades das cidades desta Nação, a propulsionar o progresso, em detrimento às vicitudes que hoje corrompem ou atrapalham o progresso, a geração de riquezas e melhorias sociais. O setor de energia, e uma das prioridades hoje, para se construir com efeito um País mais próspero e justo, portanto ao Governo um recado: mãos à obra!

Bons Exemplos!


Temos, ótimos exemplos das Câmaras de Vereadores, de alguns municípios pequenos, no repasse de dinheiro que é economizado em seus orçamentos. Estas importâncias, são remetidas com o cunho de realização de obras, que melhorem estas pequenas comunidades.

São cidades, que estão mostrando força e vontade política, com o pouco. Infelizmente, pela ingerência de nossos gestores tanto no Executivo ou no Legislativo, local, não temos tido sucesso neste sentido, nos últimos vinte anos.

Ainda assim, existe a política do assistencialismo, que é uma maneira de se ganhar futuros votos, e deveria estar tão extinta, quanto os dinossauros. Ao invés de se conseguir consultas, melhorem o sistema de saúde, ao invés de darem brita, arrumem as ruas, ao invés de darem ranchos, criem condições de trabalho e renda.

Nosso município, que deveria dar o bom exemplo em administração pública, é ineficiente quanto a este assunto. Uma vergonha que fiquemos atrás, de Câmaras ou Prefeituras de pequenas cidades do interior no que tange a administração do dinheiro e investimentos de obras públicas.

Os bons exemplos, estão aí e só não vê e não os aplica, quem não quer. Lamentavelmente, a nossa mentalidade política, em maioria, é retrógrada. Fato é que, quando alguém escreve algumas verdades, aqui, é chamado de "asno", por tabelinha, nas sessões da Câmara, por gente incompetente, que sai por aí a torrar dinheiro em eventos desnecessários, ou se mete em confusões, como o amigo Nicolau sitou aqui.

Mas deixe estar, senhores vereadores, pois o mandato de muitos, será rechaçado, na próxima campanha eleitoral. É uma questão de tempo, e de quantas patuscadas mais, teremos de aturar...

A Prova do ENEM!


Pois fui fazer a dita Prova do ENEM, já no sábado a tarde, e cheguei cedo, ao Colégio Santa Catharina, para poder reconhecer o local e poder me acomodar com conforto. Até mesmo conversei com alguns jovens, que iriam prestar o exame para verem se conseguem uma bolsa de estudos para a faculdade.

Porém teço alguns comentários aqui sobre alguns fatos, que me chamaram à atenção, e aos demais prestadores de exame, sobre isto. Curiosamente, para quem quisesse ver, carros de luxo, de diversas marcas e modelos, pararam por lá para deixar também seus candidatos. E houveram críticas ao que ouvi e comento através desta.

Curiosamente algumas pessoas que tem em tese, dinheiro para pagar a faculdade de seus filhos, e principalmente, pessoas críticas ferrenhas aos desmandes, do governo, pois reconheci algumas figuras, foram lá, para que seus filhos concorressem, à uma referência futura, para a faculdade.

Pessoas, cujo poder aquisitivo permite comprar e manter um automóvel,de oitenta mil reais para mais, por exemplo, levando seus filhos e filhas, a concorrer a uma possível vaga à faculdade gratuita. Naturalmente a maioria dos alunos, que são jovens que trabalham e dependem de ônibus, carona, ou outro meio de transporte, que não o próprio, comentaram o fato com duras críticas, e eu fiquei ouvindo.

O mais engraçado, é que por aí se mede o amor de um pai ou mãe por seu filho, pois eles preferem gastar a dita quantia exemplificada num carro, do quê aplicar no conhecimento e futuro de seus descendentes, criando vergonha na cara e gastando algum com a formação superior. Este é um grave sintoma, de quê as pessoas não tem noção do quê é bom senso, e de que o Agora é o mais importante.

Ao Senhor Joao Batista da Silveira...


É lamentável que alguns políticos abandonem nossa cidade, justamente quando mais precisamos deles. Porém fica a esperança, de que ao partirem, lembrem-se de nós, e nos tentem com afinco trazer algum benefício, para a nossa comunidade. Alguns tem demonstrado determinação e trabalho, enquanto a outros, fica o pesar em se ver neles a mais pura má vontade ou preguiça. Já ouvi duras críticas, de pessoas que usam de má fé, para inclusive me denegrirem, e para estes não estou nem aí.

Alguns leitores, me escreveram comentando, outras pessoas que não me lêem, me perguntaram pessoalmente sobre o quê e porquê eu escrevo. Escrevo sobre tudo, inclusive, sobre o que mais gosto, política e nossa cidade principalmente.

Está nas minhas raízes tanto por parte de papai, como de mamãe, de contestar, criticar ou se possível, por em prática. Já distam, pelo menos oitenta anos, que não temos mais parentes diretos na política, principalmente por parte da família de minha cara genitora.

Alguns influenciaram a história do município indiretamente ou diretamente, outros do Estado, ou mesmo do País. E isso incomoda, muita gente, logo não vejo por quê me incomodar com um bando de “olhos gordos” ou “bois de catar piranha”...Tenho mais o quê fazer.

Algumas pessoas, me criticam pelo meu culto aos antepassados, porém, como também adoro história, busco resgatar minhas Raízes, para poder me espelhar nos aspectos positivos delas para construir um futuro, ou mesmo, dos negativos que devem ser rechaçados. Muitas famílias deveriam fazer o mesmo penso. Pois é no resgate a certos valores, que vejo por exemplo, em nossa comunidade, que escrevo com paixão, que procuro passar a mensagem para a construção de uma Novo Hamburgo, nova, renovada e próspera.

Muitos dizem, ser uma perda de tempo, pois não dá dinheiro. Pelo menos faço algo que gosto e me sinto realizado por poder contribuir de alguma forma, para que nossa gente, possa ter mudanças reais e significativas. Isto mesmo numa simples crônica ou mesmo nas minhas curtinhas de humor negro.

Sonhador? Não. Parei de sonhar, quando meus pais se separaram, e um rompimento do conceito de família se instalou, quando meus parentes mais queridos se foram e quando adulto perdi um grande amor. Ainda sou conhecido como a ovelha negra da família, por quê não consegui mais, o emprego dos sonhos, ou um carro novo ou um apartamento, e quisera eu ter uma bola de cristal para poder saber se ainda o terei, embora ser eu mesmo e por mim mesmo, seja mais gratificante que objetos materiais. E mesmo com tantas decepções, ainda assim, não deixei de viver.

Trabalhei anos a fio, sem carteira assinada no subemprego, a quem agradeço muito e muito mesmo, a certo presidente, o qual detesto bem como a qualquer político ligado a ele. Alguns ainda dizem que sou PT, quando na verdade, não tenho nada a ver com tal ideologia. A minha ideologia é a do crescimento econômico e da geração de verdadeira riqueza, independente de quem ou qual sigla está no mando do poder público.

Só não vê quem não quer. Como disse ainda em algumas crônicas, sou um monarquista de carteirinha, até mesmo porquê tenho meus interesses no assunto, e porquê isto diz respeito a mim e as pessoas que simpatizarem com ele.

Já chorei muito, por não entender, porquê certas coisas me aconteciam, e parei de ver apenas e simplesmente a vida passar. Mesmo com dificuldades, que me são impostas, tenho lutado aqui, junto com diversos novos amigos, para tentar mudar a triste realidade de nossa cidade. Pois é meu desejo e o de muitas pessoas, que hajam mudanças significativas para todos. Sejam ricos ou pobres. E por isto escrevo. Já me perguntaram porquê eu não me candidatava a algo, ainda que por troça ou de maneira séria. E de fato, acho que a política é muito cheia de complicações, porém se eu puder sugerir algo que possa colaborar para melhorar, o farei. E se alguém cometer um ilícito, o farei também pois não tolero falta de ética, seja em que nível for, menos ainda, hipocrisia e cinismos.

Antes de criticar o lado pessoal, as pessoas deveriam, penso, olhar para o quê fazem de errado. E no mínimo calarem a boca. Dizem que pimenta nos olhos dos outros é refresco, e existe gente assim, no melhor estilo Zeca Pimenteira, e portanto, o negócio e não dar bola, e seguir em frente. Desculpem pelo meu desabafo, mas eu tinha que dar uma resposta a quem mente sobre mim, ou dissemina inverdades...

Sobre o Patrimonio Historico


Li hoje no Jornal sobre a iniciativa de se restaurar as lápides do Cemitério e da Igreja Gótica Luterana, de Lomba Grande. É muito bom ver, um pouco de consciência de preservação, por parte do poder público.

Porém gostaria de lembrar ainda, que existe ainda, outro patrimônio importantíssimo de nossa comunidade, pedindo carinho e atenção. O Solar dos Adams e a fábrica anexa, que são um marco da história política e industrial de nossa cidade, e pedem por socorro.

Não podemos permitir, que tão importante patrimônio seja perdido, uma vez, que é nele que começa de fato a história de nossa cidade, do ponto de vista político e econômico.

Tenho visto também, nos últimos meses, que algumas casas antigas nos arredores do Centro, tem sido reformadas ou restauradas. Lembrem-se amigos, que não está apenas se preservando um simples objeto inanimado, mas que também a história de uma família, ou mesmo de um bairro e portanto, um pedaço da história de Novo Hamburgo.

Parabéns a estes cidadãos conscienciosos! E lembrem-se sempre, que um povo que preserva intacta sua memória, pode sim construir um futuro melhor!

O Dia das Bruxas Cronica 3 - O Gato Preto - 31/10/2009.


Havia em uma pequena cidade, um funcionário de um Curtume, que habituado a fazer o quê queria, e cometer as maiores injustiças e barbaridades possíveis, um dia se deparou com um fato estranho...

Este dizia sempre as pessoas com quem se envolvia em suas relações íntimas, que "ninguém era de ninguém", jamais se apaixonara de fato, levando apenas para as pessoas, a ilusão e as promessas de casamento, sendo que depois abandonava as pessoas a quem enchera de esperanças. Sempre dizia a si mesmo que não podia se apaixonar, e por isto, se transformara em um canalha.

Criado durante o período da famosa "Lei de Gérson", subiu em sua carreira na empresa em que trabalhava, puxando o saco, e inclusive, sendo um garoto de programa pago por um dos seus patrões. Em suma um gigôlo também. Ainda tinha a audácia de se servir dos automóveis pertencentes a mesma empresa, bem como da família dona desta, sem que seus superiores o soubessem, e apresentava inclusive, tais veículos de patrimônio de outrem, a amigos e família como se seus o fôssem.

Um dia, após magoar mais uma pessoa, seriamente, com a sua canalhice e frieza, habituais, e sair do apartamento desta , que gritava de inconformidade, pela desiluçãol e lodo deste homem, as mais terríveis maldições e impropérios, aos quais este último, que chamaremos de João, vazia ouvidos moucos.

Acontece que ao sair do prédio, se deparou na porta do prédio com um gato preto. Mas ao invés de atravessar o seu caminho como se espera, em lendas e superstições, o animal parou e se pôs a olhar fixamente em seus olhos, o quê deixou-o arrepiado. O gato ficou ali, olhando para o homem, e este teve a sensação de que se passava uma eternidade. Porém poucos minutos após, o animal parou de olhá-lo e seguiu o seu caminho.

Na mesma noite, algumas semanas antes ao Dia das Bruxas, o tal homem teve os mais terríveis e medonhos pesadelos, tendo como protagonista ainda o gato preto e seu olhar fixo. No dia seguinte, antes de ir ao trabalho, o impiedoso homem, ao fazer a barba no banho, teve seu espelho rachado ao olhar para ele. Fora isto, um tombo no box do banheiro lhe concedera terríveis dores. Tivera sorte em não se ferir seriamente, pois estaca só em seu apartamento.

Daquele dia em diante, ainda a cotação do dólar, começara sua queda vertiginosa, e como vendedor de couros, sua gorda comissão, poderia ser afetada seriamente no futuro, ameaçando seu padrão de vida. Para seu azar, ainda naquele mesmo dia, recebera mais uma péssima notícia: seu pai recebera o diagnóstico, do oncologista, e sendo o único filho homem de quatro filhos, se sentia responsável pelo custeio em parte do tratamento do câncer do homem idoso.

Vendeu o apartamento o qual detinha apenas as chaves, os carros de luxo, e comprara portanto um usado mais popular e alugado um pequeno kitinete. Ainda por cima as noites eram um suplício, pois detinha mis pesadelos, e sua onda de azar era interminável.

Havia em uma pequena cidade, um funcionário de um Curtume, que habituado a fazer o quê queria, e cometer as maiores injustiças e barbaridades possíveis, um dia se deparou com um fato estranho...

Este dizia sempre as pessoas com quem se envolvia em suas relações íntimas, que "ninguém era de ninguém", jamais se apaixonara de fato, levando apenas para as pessoas, a ilusão e as promessas de casamento, sendo que depois abandonava as pessoas a quem enchera de esperanças. Sempre dizia a si mesmo que não podia se apaixonar, e por isto, se transformara em um canalha.

Criado durante o período da famosa "Lei de Gérson", subiu em sua carreira na empresa em que trabalhava, puxando o saco, e inclusive, sendo um garoto de programa pago por um dos seus patrões. Em suma um gigôlo também. Ainda tinha a audácia de se servir dos automóveis pertencentes a mesma empresa, bem como da família dona desta, sem que seus superiores o soubessem, e apresentava inclusive, tais veículos de patrimônio de outrem, a amigos e família como se seus o fôssem.

Um dia, após magoar mais uma pessoa, seriamente, com a sua canalhice e frieza, habituais, e sair do apartamento desta , que gritava de inconformidade, pela desiluçãol e lodo deste homem, as mais terríveis maldições e impropérios, aos quais este último, que chamaremos de João, vazia ouvidos moucos.

Acontece que ao sair do prédio, se deparou na porta do prédio com um gato preto. Mas ao invés de atravessar o seu caminho como se espera, em lendas e superstições, o animal parou e se pôs a olhar fixamente em seus olhos, o quê deixou-o arrepiado. O gato ficou ali, olhando para o homem, e este teve a sensação de que se passava uma eternidade. Porém poucos minutos após, o animal parou de olhá-lo e seguiu o seu caminho.

Na mesma noite, algumas semanas antes ao Dia das Bruxas, o tal homem teve os mais terríveis e medonhos pesadelos, tendo como protagonista ainda o gato preto e seu olhar fixo. No dia seguinte, antes de ir ao trabalho, o impiedoso homem, ao fazer a barba no banho, teve seu espelho rachado ao olhar para ele. Fora isto, um tombo no box do banheiro lhe concedera terríveis dores. Tivera sorte em não se ferir seriamente, pois estaca só em seu apartamento.

Daquele dia em diante, ainda a cotação do dólar, começara sua queda vertiginosa, e como vendedor de couros, sua gorda comissão, poderia ser afetada seriamente no futuro, ameaçando seu padrão de vida. Para seu azar, ainda naquele mesmo dia, recebera mais uma péssima notícia: seu pai recebera o diagnóstico, do oncologista, e sendo o único filho homem de quatro filhos, se sentia responsável pelo custeio em parte do tratamento do câncer do homem idoso.

Vendeu o apartamento o qual detinha apenas as chaves, os carros de luxo, e comprara portanto um usado mais popular e alugado um pequeno kitinete. Ainda por cima as noites eram um suplício, pois detinha mis pesadelos, e sua onda de azar era interminável.

Seu joelhos começaram a incomodar, e precisou de uma cirurgia em um deles, o dinheiro assim que chegava, ia embora, e o grosso fora usado no tratamento de seu pai, que acabara por morrer. Os pesadelos com o gato e outros fatos surreais o atormentavam, que chegou a pensar que o kitinete em que morava era o fator, principal, então mudou-se para a casa da mãe, utilizando o espaço para encontros íntimos. As cotações do dólar o infernizavam e durante anos não conseguiu mais reaver seu patrimônio perdido.

Sempre as vésperas do Dia das Bruxas, João tinha mais pesadelos, pois se não tinha consciência, como podia ter se deixado atingir, por um simples olhar de um animal irracional? Cismado procurou a Madame Mente Rosa, médium espírita vidente e mãe de santo formada, além de cigana, que disse que este deveria acender uma vela amarela em Dia de Finados, para que sua situação melhorasse, pois estaca azarado, por maus atos que deveria corrigir de pronto.

Como era mais fácil acender uma vela, João o fez, porém dali em diante mais desgraças ocorreram. Suas irmãs se divorciaram, e foram morar com ele a mãe, levando suas sobrinhas junto. A operação no disco do joelho, começaram a incomodar. Uma das irmãs mais novas, começou a manifestar mais problemas de saúde, engordando anormalmente e ficando com o rosto tão inchado, que as pessoas a confundiam com o " Fofão do Balão Mágico". A empresa onde travalhava há quinze anos, dava sinais de fraqueza, ameaçando volta e meia fechar as portas, unicamente porquê o volume exportado estava muito menor que anos antes. A mãe morrera de causas desconhecidas, pois seu exames anteriores não acusavam doença, e ele mesmo estava se sentindo doente.

Uma noite, anos depois, próximo ao Dia das Bruxas, além de estar seriamente ameaçado em perder seu trabalho, ainda tinha que sofrer processos judiciais, de ex-namoradas e namorados(pois não é que João era bissexual?) por danos morais e psicológicos que ele infringira a várias pessoas, unicamente por ser um egoísta de marca maior. E não poder segundo ele mesmo se apaixonar, promovendo o mal ao coração de diversas pessoas, que estavam evidentemente revoltadas, com ele e seus maus hábitos, resolveu voltar ao local onde, o gato aparecera anos antes, só que desta vez, realmente arrependido por seus maus atos e disposto a pedir perdão. Ao descer de seu carro, agora popular, foi a frente do edifício, e viu que havia uma placa de aluga-se e vende-se, no apartamento correspondente ao de sua namorada na época, a quem enrolou durante meses e meses.

Encontrou o porteiro e perguntou se a fulana de tal, não morava mais ali, ao que este respondeu que ela havia morrido há alguns dias e a família havia posto o imóvel para aluguel ou venda. Desiludido, pois queria realmente ser perdoado, e ter o fim de seu azar, João, sai do prédio e se depara mais uma vez, com o mesmo gato, que a estas alturas deveria estar morto. O animal parou novamente, olhou fixamente em seus olhos, e João viu faíscas vermelhas brilhantes como fogos de artifício saindo dos olhos do gato.

Com dificuldades e de joelhos, João pediu perdão, disse que se arrependeu, que fora maldoso, que cometera maus atos e que faria o possível para se corrigir. Ao que o animal, pronunciou seu nome, com um tom de evidente deboche, sumiu em segundos, numa nuvem de vapor branco. João nunca mais fez mal a ninguém, nunca mais pegou o quê não fôsse seu, e tampouco, enganou quem quer que fôsse, procurou ser realmente sincero e manter amizades sinceras e normais, porém, ficou sozinho e nunca mais se envolveu com ninguém, pois temia ferir quem entrasse em sua vida e de ter de encarar mais uma vez o gato preto...

Alem da Imaginacao!


Pois saibam queridos Leitores que muitas vezes, me sinto em um episódio daqueles bem cabeludos, de “Além da Imaginação”. Vejam que temos tido, péssimos exemplos na política.

Ontem a Governadora admitiu que comprou móveis e utensílios domésticos, para sua residência, cuja a compra de forma obscura, já foi bastante polemizada, nos meios de comunicação. Curiosamente, por dezesseis votos a zero, a governadora, foi absolvida na Comissão que trata da Corrupção no Governo do Estado, anteontem.

Ora, será lícito que a Governadora, compre objetos de uso particular, com o dinheiro do Estado, que é nosso? Ela mesma admitiu o fato. Curiosamente, é que em nome da governabilidade, a Assembléia Legislativa, parece fazer um esforço, em isentar a governadora, justo em um momento, em que aparecem mais situações que deveriam causar estranheza e embaraço ao Governo, e serem profundamente investigadas.

Os comentários, que ouvi a respeito, de pessoas no bairro, na minha vizinhança, e principalmente entre amigos de diferentes opiniões, moradores do Centro ou não, são quase unânimes. Causam desconfiança, os fatos ocorridos, pois eles depõem contra a própria Governadora e sua Equipe de Governo.

O estranho óbito de Marcelo Cavalcante, dito como suicídio, embora ao que se saiba, não foi encontrada uma carta ou bilhete que contivesse seus motivos para tal ato. Os escândalos no DETRAN-RS, de corrupção e o sumiço de quarenta milhões, a compra da casa que foi desqualificada em um primeiro momento, porém, retornou a pauta da CPI, na quinta feira, quando se falou da compra de móveis e utensílios domésticos com dinheiro público, que é nosso, pela Governadora. Todos estes fatos, agitam a Câmara Estadual, com repúdios entre aliados e oposição, fato este que não interessa ao cidadão comum, que quer respostas claras, sobre o quê e porquê aconteceram estes fatos.

Enquanto esperamos respostas, por um assunto indignante, que mancha a História de Lutas e Conquistas, a Democracia, neste Estado, os deputados perdem tempo em discussões inúteis, em verdadeira guerra de vaidades políticas, quando deveriam se atentar em apurar os fatos, e resolvê-los a contento de milhares de eleitores, como eu, que votaram na Governadora.

A pergunta é, será que um dia, conheceremos a verdade, e será que serão tomadas as providências cabíveis? Duvido muito...mas enfim, quem sabe, não é?

Luis Fernando e as asneiras!


Um recado maldoso que teço aqui para o deleite de meus leitores habituais, e mesmo aos esporádicos aos Vereadores da Câmara de Novo Hamburgo. Li uma entrevista de Luis Fernando Veríssimo a uma conhecida revista, de fama internacional, pois é publicada em trinta e quatro idiomas, e velha conhecida das gerações mais maduras.

Além da timidez contumaz deste gênio literário, ele afirmou, que nunca fez o curso superior para jornalismo, e que prefere está profissão, a de escritor, que foi uma conseqüência. O modesto e tímido literato, é homem de fama intertnacional, como todos sabem, tendo obras publicadas em diversos idiomas, alem do Português.

Para lembrar, aos mesmos ditos representantes do povo, que muitos jornalistas e escritores geniais, não formados ainda atuam e são pessoas diletas e levam a sério o quê fazem. Quando o Supremo Tribunal Federal, extinguiu a exigência, de diploma para o exercício à carreira de jornalismo, deu-lhes a alforria, que a Ditadura impôs a classe trabalhadora, no ano de 1966, se não me engano.

A dita medida foi tomada, na época, unicamente, para controlar e obter dados de qualquer profissional desta área, que pudesse vir a ser oposição ao regime. Como não há mais Ditadura, por aqui, presumiu o Supremo, que não haveria o porquê de se manter tal exigência, e que se reconhece os talentos pelo mérito.

Agora pergunto aos Diletos Membros da Vereança, local, se Luís Fernando escreve asneiras também, como nós os cronistas deste espaço? Sugiro que comprem um espelho e mirem-se nele e pensem muito bem, antes dos senhores, falarem ou divulgarem medidas idiotas, como a dita Moção de Repúdio. Isto para bem dos senhores mesmos e de suas carreiras...

Alguns Fatos Interessantes


A Professora Anamaria Cachapuz Cipriano, escreveu em sua crônica de Hoje, sobre o IPASEM, e as mudanças em relação ao Plano de Carreira, que a atual administração quer impor aos funcionários, em nome da saúde financeira dos cofres públicos. Por representarem apenas um terço, do total de funcionários públicos, que trabalham para a municipalidade, tenho escrito aqui, no apoio aos Professores, e da manutenção, do Plano De Carreira, tal como está, justamente para incentivar a captação de novos profissionais da Educação, no futuro, para o Magistério Municipal.

Em muitos textos, eu disse que poucas pessoas se interessam hoje, pelo Magistério de modo geral, e não menti. Há escassez de profissionais em Educação, e como já me referi, anteriormente, os poucos que o fazem, dificilmente após formados, entram para ele. Um verdadeira crise, motivada, por fatores como baixos salários, desvalorização do profissional e a retirada dos poderes de autoridade dos mestres, ao longo dos anos, por conta da legislação torta do ECA.

Manter o plano de carreira como está, unicamente para o professor, é uma forma de valorizar o profissional, estimular a captação de profissionais habilitados por concurso no futuro. Só não vê quem não quer.

Infelizmente, quiz o destino, que os 240 quilos de ouro, tenham sido gastos ao longo dos anos, dada a dívida dos repasses que a municipalidade não o fez, no período. Naturalmente, que mudanças são necessárias, pois pelo comentário que ouvi de algumas pessoas, principalmente as que fazem oposição ao Prefeito, é que o IPASEM, devido ao atual Plano de Carreira, e os repasses que a Prefeitura, tem de realizar, por conta do modo como a folha, a hierarquia dos funcionários foi organizada, poderá levar calote num futuro próximo, por falta de dinheiro e do evidente endividamento.

É lamentável, que tal situação e sua constatação, tenham chegado agora. Pois se tivessem sido melhor pensadas no passado, talvez hoje, o funcionalismo não tivesse de sofrer, por conta, dos calotes em relação aos repasses previdenciários, e ao inchaço dentro da máquina pública. Existe outra questão, que me incomoda, pois se o IPASEM, tinha em seus cofres o ouro, ao invés de se gastar, repondo os repasses previdenciários que a municipalidade, não efetivou, ao longo dos anos, será que não pensaram em investir em ações de petróleo, de fundos de pensão, de toda e qualquer empresa que pague dividendos aos seus investidores, proporcionando assim lucros mensais, como uma poupança?

Além da falta de recursos, tenho escrito aqui há meses, e você Leitor, é minha testemunha, que precisamos diminuir impostos e atrair grandes empreendimentos industriais, para nossa cidade, de modo a gerar riqueza, em todos os níveis. E vi algumas poucas ações, e pouca gente no poder público com real interesse pelo tema. No meu texto “União por Novo Hamburgo”, pedi que divulgassem o tema dele, não por promoção pessoal minha, mas para que uma nova consciência, precisa ser adotada.

Devemos cobrar mais ações da municipalidade, em relação a este tema, pois a economia, que se for reestabelecida, com parcerias da municipalidade e da iniciativa privada, pode sim, fazer nossa cidade crescer novamente. Isto é um fato, apesar de eu ter recebido críticas de idiotas, que inclusive me chamaram de neoliberal, principalmente no que tangia ao tema da Lei dos Supermercados.

Um povo que não cobra atitudes positivas, de um Governo, em qualquer nível, cai na passividade, e terá a administração que merece, e com os problemas decorrentes desta, sem solução com efeito. Ora, por quê acham, que acontecem os absurdos, que vem ocorrendo hoje, no SUS, e em determinados setores políticos e sociais?

Valorizemos aqui então o trabalho do Professor, pois por suas mãos passará, o futuro desta cidade, bem como também do Estado e da Nação. Cobremos pela não alteração do Plano de Carreira, para o Profissional em Educação, este tão desvalorizado e desmotivado.

Recebi algumas críticas de pessoas do ramo político, que pensam que sou um comunista, o quê me diverte muito, pois ao contrário do que pensam, sempre defenderei os interesses da Livre Iniciativa, justamente porquê também, tenho a mesma linha de raciocínio da maioria das pessoas da minha região, de trabalhar, prosperar e crescer. Outros acham que sou um anarquista. Infelizmente não é por aí, pois defendo a Democracia e o papel das Instituições de forma organizada a nível hierárquico. Me chamem de retrógrado, mas um recado fica, aqueles que não sabem nada sobre meu modo de pensar, sou um monarquista parlamentar convicto...

Estranhezas a Parte( Resposta aos Leitores)


A Leitora Adriane, não gostou dos meus comentários em minha crônica "Estranhezas", inclusive endossados por uma maioria, segundo a Pesquisa Interativa de hoje, indo contra o bom senso e a maré. Ao que reproduzo aqui, e em seguida respondo:

"Pois o meu voto ela teve e sempre terá. É uma pessoa de pulso firme, soube administrar as dívidas do Estado, é inteligente, estudou pra isso. Tomara que um dia tenhamos mais pessoas assim na política, para então acreditarmos que é possível promover mudanças pra melhor." Adriane, Novo Hamburgo, 15/10/2009.

Ora Adriane, minha crônica foi um desabafo, justamente por conta dos escândalos e fiascos protagonizados pela Governadora. Infelizmente para você, estou endossado pela opinião popular, segundo a pesquisa interativa de opinião aqui no NH Online, pois mais gente,uma maioria, assim como eu, votou na mesma e está extremamente descontente.

Além disso, este é um país Democrático e livre e você tem Direito a sua opinião, mesmo se tratando no Direito ao Voto para uma pessoa que demonstrou não somente a mim, mas a uma maioria de gaúchos, que é uma péssima administradora. Você tem o direito de votar em quem quiser, a despeito da opinião dos outros, assim como eu, posso votar em quem me der a veneta, bem como aos outros amigos Leitores, neste espaço.

Todos nós, temos Direito a nossa opinião, sim, mas nada fará mudar a minha, de que esta senhora, tão inteligente, como você afirma, é no mínimo uma incompetente, isto se não se tratar de algo pior, pelo que vimos e acompanhamos até agora, através do jornal, do rádio, internet e televisão. Pois penso, que o político, deve ser acima de tudo ético, e estamos cansados de falácias, promessas, atrasos e atitudes erradas do meio político.

Afinal minha senhora, em que mundo você vive? Realmente ela contra-balanceou e administrou a dívida pública, mas a que custo? Pois existem exemplos como: escolas inacabadas, ou desabando, obras inacabadas, como a Avenida dos Municípios, compra de móveis e eletrodomésticos com dinheiro público, que ela admitiu, suspeita de corrupção passiva e ativa, compra no mínimo suspeita de um imóvel caríssimo, com preço estranhamente mais baixo que o valor de mercado. Você não viu isto Adriane? Pois tenha a Santa Paciência!

Gostaria que eu fizesse uma lista? Sim, pois se bobear a lista pode ser muito maior. Gigantesca! Ou pedimos para a Governadora que você tanto defende, segundo sua ótica, que mande-lhe os carnês das lojas onde adquiriu os objetos para sua imensa casa, as custas do Estado, para que você, pague a sua cota na dívida que ela adquiriu para um imóvel particular, e que agora e de todos nós gaúchos?

Outra coisa é que tenho o Direito a desabafar sim a minha opinião, assim como este espaço é democrático, e permite a todos que se manifestem, quando quiserem.

Aqui neste espaço, lê-me quem quiser ler, concorda quem quiser, ou não concorda, porquê, estou apenas reportando aos amigos Leitores uma opinião minha, a despeito de convicções políticas ou ideologias tolas, de modo democrático. Me pergunto ainda, para encerrar, se tivermos mais pessoas como a Governadora, nos governos municipais, estaduais ou mesmo no federal, um dia, como afirma Adriane, será que o Estado Democrático irá resistir a tanta inteligência? Mas nunca, que tornarei a votar em gente assim, duas vezes foram mais que o suficiente...

E apenas escrevo, sobre o quê vejo, mesmo por quê no Rio Grande do Sul atualmente, parece que "o pior cego, é aquele que não quer ver..."

Confissoes de um Asneirante


Pois para meu deleite e de mais leitores, fui acusado, além dos outros amigos cronistas, de escrever asneiras, e de ser valorizado por isto. A pergunta que faço, aos diletos acusantes, é será que escrevemos asneiras, mesmo?

Será que a não estamos apenas refletindo os comentários, das pessoas, cidadãs e eleitoras, não se esqueçam nunca disto, nas ruas e bairros de nossa cidade? Vejam, que com a história do Projeto de Lei dos Supermercados, por exemplo, houve uma queimação de filme geral, ampla e irrestrita, por parte da vereança que apoiou esta medida impopular, não apenas por tentar cercear o direito a livre iniciativa, a escolha, bem como, de prejudicar os trabalhadores do comércio.

Não posso deixar de tecer um comentário ácido, principalmente, quando uma situação é criada e me oportuniza a tanto. Agora o drama, é ver se os projetos apresentados à pauta de votação, são aprovados sem maiores danos ou ônus ao erário local.

Tal problema, não teria surgido com um pouco de organização e priorização, de assuntos de maior relevância, do que o dito projeto de cunho social, feito somente para agradar a um bispo e as bases partidárias de alguns, que são embasadas em preceitos intelectuais que não condizem mais com o século XXI. Para os políticos de primeira viagem, fica o alerta para próximos pleitos, trabalhem.

Pois é fato que a comunidade hamburguense, está farta de políticos que não fazem nada para variar, ou que deixam a cidade se esburacar, ou que viajam por conta do Brizola, ou que mesmo usam ou sublocam equipamentos da municipalidade, sem a devida autorização, em proveito próprio, como no caso da patrola. Essa é a triste verdade, queiram ou não, a festa acabou...