Pois continua a polêmica sobre o impasse da Brigada Militar e da municipalidade em relação à vigilância eletrônica em nossa cidade. Um assunto que deveria ser resolvido a contento de maneira rápida, pois não podemos permitir que a segurança de nossos cidadãos seja posta em xeque.
Por outro lado, ainda há o descontentamento da Guarda Municipal, que quer ser reconhecida com poder de polícia, com atribuições para tal, coisa que ela não é. O que mostra que, por um lado, existe a sensação de abuso de poder, no que tange a mentalidade do efetivo, que não é preparado para a função policial, nem mesmo concursado para tanto. Por outro lado, as queixas do coronel Barros, da Brigada por mais autonomia para exercer sua função de real monitoramento, que o levou a tecer os comentários da semana passada. Penso que cada instituição deve manter as atribuições que lhes foram dadas, pois do contrário seria uma anarquia, uma confusão sem precedentes.
E não foi uma ou duas vezes que vi brigadianos serem atrapalhados por guardas municipais no Centro, em suas abordagens. E como eu, muitos cidadãos mais viram. É fato, e não vejo porquê não serem justas as queixas do coronel Barros.
Quanto à vigilância eletrônica, se o Estado assumir o compromisso, como podemos entregar sem ônus o equipamento de monitorament, a este, uma vez que o dinheiro investido partiu da arrecadação municipal, do nosso bolso? Existe é claro a imaturidade da atual gestão municipal na coisa pública, porém não seria justo que este investimento retorne para os cofres municipais e seja usado em benefício da nossa comunidade? Eis a questão.
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