Precisamos garantir, através de novos dispositivos constitucionais, meios de impedirmos que a corrupção, que parece mais uma epidemia endêmica em nosso País, seja coibida. Precisamos de dispositivos que garantam que um servidor público eleito, por força da Lei, não possa mais aumentar seus salários. O fim da imunidade parlamentar. Que não sejam mais concedidas aposentadorias especiais, ou pensões de duração infinita.
Precisamos de dispositivos que prevejam a todo e qualquer funcionário público, eleito ou não, ao se aposentar a concessão de apenas o limite do teto previsto pelo INSS, como a todo e qualquer mortal. Também aqui, o fim das verbas representativas, viagens às custas do povo e aumento de carga horária exigida para o trabalho, no Executivo bem como no Legislativo, a exemplo de qualquer empresa privada. Precisamos de dispositivos que permitam o julgamento e condenação rápida, efetiva e exemplar aos corruptos.
Precisamos que seja garantido o comprometimento do candidato eleito, ao tomar posse, em relação a nós, os patrões, assim como é exigido com ética em qualquer empresa. Precisamos de uma reforma política que mostre porquê aqui virá e que não acabe em desuso ou em pizza, como costumamos dizer.
Se os políticos, em maioria, não são sérios, teriam de ser com estas medidas supracitadas. E nada me livra de pensar que uma reforma política implica também em passar pelo Código Penal e pela Constituição Federal.
A pergunta que faço a vocês é quem realmente de fato irá se interessar em promovê-la e fazê-la? Eis a questão, queridos leitores. Eis a questão.
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