sábado, 28 de agosto de 2010

A Lei Sem Graça!


Pois a censura, ao que me consta, de fato terminou com a Constituição de 1988, se não me engano? Estou enganado?

Afinal, o quê está acontecendo neste país,onde sempre vimos com bom humor, as gracinhas e paródias dos humoristas de plantão, em relação aos presidenciáveis e outros políticos? E mesmo de alguns desses senhores e senhoras candidatos aos pleitos, em participações nesses mesmos programas humorísticos?

Onde está o princípio régio da Lei, que fala da liberdade de expressão? Quem são os Juízes dos Supremo que estão tentando macular a democracia votando a favor de tal disparate jurídico?

E pergunto, desde quando esta nação foi intolerante quanto às sátiras políticas ou aos políticos? E porquê não podemos fazer piadas, principalmente quando muitos dos candidatos não se dão sequer ao respeito?

Quando estes ditos ofendidos senhores e senhoras, não respeitam sequer a vontade dos seus próprios eleitores? Quando usam e abusam de benefícios que somente são concedidos neste atrasado país do terceiro mundo?

Como pensam estes senhores em burlar um princípio constitucional, votando uma barbaridade oriunda da censura iniciada no Regime Militar? As sátiras políticas dos humoristas de todo o país, nestes anos de democracia da Nova República, foram sempre motivo de prestígio para os políticos. Eles sempre se beneficiaram delas para se elegerem. Por mais polêmicos, tolos, ignorantes ou sem vergonhas que fossem.

Não acabem com a alegria do povo.

Se o Supremo aprovar uma lei tão mesquinha, que estampa a sem-vergonhice reinante desde 1500, nesta colônia portuguesa, mostrará justamente o quê mais teme. Que a Justiça neste país, não é digna de crédito.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Quem servir o chapéu!


Pois li a manifestação de uma das Câmaras de Vereadores locais no Jornal de hoje. Sim, li. Bem queridos leitores, acho que não se trata de um grupo qualquer, se dizer o dono da verdade ou coisa assim, pois há horas as pessoas estão pedindo transparência ou a responsabilidade nos gastos públicos aos políticos de todas as esferas e a imprensa como um todo tem se manifestado apoiando neste sentido.

Agora tentar culpar este ou aquele órgão da imprensa pelas palhaçadas que os próprios políticos aprontam é de uma tremenda cara-de-pau. Quanto ao Tribunal de Contas, basta lembrar que seu aval pode ser simplesmente questionado, pois a maioria dos seus integrantes são políticos aposentados ou em fim de carreira que são indicados para cargos dentro do mesmo. Pessoas sem nível técnico em maioria, colocadas como fiscalizadores da sociedade.

Logo, pode se duvidar do julgamento do Tribunal, que inclusive não vem ver de perto como as coisas funcionam, dentro das Câmaras deste Estado e mesmo dentro da Assembléia Estadual.

O Presidente da Câmara de Parobé, manifestou-se no sentido que ele prefere contratar um professor ou palestrante para ministrar cursos de gestão dentro da Câmara, por ser mais barato e por ser mais transparente para os seus patrões, o povo de Parobé. A austeridade, e a responsabilidade de gastos, devem ser a prioridade de qualquer gestor público, de qualquer nível, em detrimento a investimentos que tragam benefícios a população, isto sem superfaturamentos e outras "tretas".

Comecem a mudar senhores políticos, antes que lhes seja dada a alcunha própria de quem mete a mão no bolso alheio, antes que o povo acorde. E com a devida justeza pelos fatos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

As Diárias Profanas


Pois me surpreendeu que o Delegado Ranolfo Vieira Junior do DEIC, entrasse de sola, por assim dizer, no escândalo das diárias das Câmaras de Vereadores. Há uma assessora desaparecida em uma fuga desembestada, há o polêmico presidente da Câmara que ora diz uma coisa ora diz outra.

Pena que certos escândalos apareçam tão tarde na imprensa. Se tivessem sido televisionados um ano antes, talvez a nossa Câmara não tivesse tido problemas similares. E talvez o Ministério Público, não tivesse arquivado o processo, não é mesmo?

Eu tenho ouvido queixas de muitas pessoas em relação aos políticos e a política. De fato não é muito animador, pois vejam as decepções que nos inflingem no dia a dia.

O problema maior, não está nos políticos, mas na forma como votamos ou seja como escolhemos o nosso candidato. Não avaliamos o desempenho destes, não vemos seu histórico político, equivalente a um curriculum vitae.

Nos prendemos a bobagens como siglas, aqui no Rio Grande do Sul, isto ainda é uma realidade. E nós gaúchos, por mais politizados que sejamos, não sabemos diferenciar políticos de politiqueiros.

O Político, se preocupa em resolver os problemas da sociedade, esteja ele em que patamar estiver. A comunidade como um todo, lhe importa mais que salários e benefícios. O politiqueiro, é aquele que se preocupa com si, com sua família, com suas viagens, com seus benefícios e acha que é assim mesmo, a comunidade que se estabaque.

Existem as duas opções, porém para se diferenciar temos que ver quem faz ou fez alguma diferença, para que tais eventos não mais se repitam. Isto nos leva a reflexão profunda, antes de apertarmos o botãozinho, que fará este país melhor ou pior.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Infâmia


É no mínimo lamentável a falta de decoro e a tremenda cara-de-pau, de alguns políticos e seus assessores. Enquanto em Estância Velha, algumas pessoas foram protestar, em Triunfo, a cidade do Polo Petroquímico, sua população apareceu em peso, para pressionar os parlamentares e o prefeito, quanto a roubalheira.

O dinheiro público, é de todos nós, e cabe a nós, os pagantes de impostos, fiscalizarmos com efeito o quê é feito dele. Infelizmente, não alcançamos ainda a mentalidade de país desenvolvido, e nos prestamos a criticar sem demonstrar nossa indignação, ou nos conformamos com a seguinte frase: infelizmente é assim.

Penso que não é porquê os porcos comem lavagem, que devamos comer também. Digo isso porquê acho odioso o conformismo. Conformismo é uma manifestação de gente indolente e incapaz.

Não sou um Policarpo Quaresma, tampouco sou ufanista, mas como me considero uma pessoa esclarecida, e vejo todos os fatos políticos, sociais e econômicos, digo que este país, pode sim ser uma Grande Nação. Para isto, precisamos mudar e muito nossa mentalidade. Desde o mais humilde dos brasileiros ao mais abastado.

A "Lei de Gérson" não cola mais, não é mais sustentável. Prova disso, é a indignação das pessoas, que foi amplamente divulgada em Triunfo e Estância Velha, noticiadas neste excelente Jornal.

Para que tais abusos não mais ocorram, sugiro mudanças na organização das instituições, com o corte de tais benefícios, tanto para funcionários públicos concursados, como os eleitos por pleito. O quê implica numa reforma ampla e geral, dos códigos penal e civil. A pergunta é, quem irá fazer, e se não fizerem, lembro-me com carinho, que ainda existe o Canadá.