segunda-feira, 10 de maio de 2010

Juventude em risco


Pois a pesquisa publicada na página 33, do NH impresso, constata fatos que mais cronistas e eu levantamos há meses, sobre os riscos que corre a juventude. Vários fatores pesam neste assunto, como a desqualificação a nível de instrução, bem como profissional, falta de vagas de trabalho, falta de estrutura familiar. Enfim, uma série de fatores, o uso de drogas, a marginalização e a prostituição, que se eu fosse escrever tudo, encheriam mais duas crônicas, pelo menos.

Como alguns leitores já sabem, não vejo como solucionar os problemas, inclusive os da juventude para suas vidas, pois são também problemas sociais, sem que haja geração de trabalho, renda e geração de mais riquezas.

Impossível... A não ser que nos tornássemos uma sociedade de produção de subsistência como às sociedades indígenas, e retrocedessemos em costumes, à Idade da Pedra Polida.

E como ninguém aqui quer retroceder, penso, devemos estimular um crescimento econômico que proporcione a juventude sair do processo da marginalização, que não está presente apenas e unicamente nas classes baixas, mas já existe também nas altas. Só não vê quem não quer.

Quando o poder público, e aqui me refiro não somente ao municipal, mas também ao estadual e federal, irão se preocupar, com medidas de crescimento econômico, que visem o futuro da sociedade? A população está crescendo, ainda que lentamente, e não estamos absorvendo mão-de-obra excedente.

Assim como eu, existem pelo menos mais trinta milhões de pessoas, no subemprego ou desempregadas. Um mercado consumidor que poderia, bem administrado, produzir mais, comprar mais e possibilitar mais riquezas às empresas, aos municípios, estados e País.

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