segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ninguém viu uma vaca voando!


Sobre os temporais de ontem e das últimas semanas, tenho a dizer que está havendo uma terrível confusão na divulgação dos fenômenos atmosféricos, ocorridos por parte da mídia televisiva e jornais da capital. Ora, segundo elas, algumas cidades foram atingidas por tornados.

Como poderia ser caracterizado o tornado? Primeiro pelo fato do ar quente próximo ao solo subir com extrema rapidez e violência, em detrimento ao ar frio que desce rapidamente. Este ar que sobe em espiral, leva junto a si, partículas de poeira, enquanto o ar gelado desce com um pouco do vapor d´água atmosférico para baixo, dando a impressão que as nuvens estão descendo pelo cone que é formado.

Dada a violência com que sobe o ar quente, é possível a ele, levantar e aspirar objetos extremante pesados, lançá-los para o alto, e mantê-los no ar por segundos ou minutos conforme a força das correntes de ar que são geradas. E depois deixá-los cair.

Só um foi fotografado durante um dos temporais que houveram na semana passada, em Vacaria, no Norte do Estado. O que tem sido mais comum, na região Sul, é a forte presença de tufões, tempestades estas, com extrema força e violência dos ventos, causadas pelos mesmos fatores como o aquecimento do solo e o choque das correntes ascendentes com as frentes frias, que entram no Estado.

São José do Hortêncio, por exemplo, foi atingida por um tufão, com ventos fortes, granizo e chuva torrencial. Ao que me consta, até agora ninguém viu uma única vaca voando, ou uma casa, ou mesmo uma carreta incauta que passasse por um dos temporais, um dos principais fatores característicos e diagnósticos, de um legítimo tornado. O exagero é evidente, menos portanto, menos.

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