Nascida em 13 de novembro de 1890, na Comunidade de Raio Os Partam, Fredolina Mercedez Voltz Wagen Wemaguette, veio para Novo Hamburgo, em 1895. Desde cedo, começou sua vida comercial, vendendo banha e laticínios em latas, no armazém geral de seu pai, com apenas sete anos de idade.
Aprendeu com a mãe a bordar, costurar, tocar piano e a pintar. Foi aluna de um conhecido colégio particular local, sendo expulsa por mau comportamento e por pintar o sete, em 1900, sendo passada então para outro colégio particular também conhecido. Terminou a educação primária aos treze, idade também, onde aprendeu a dirigir o Daimler 1903 importando da Inglaterra por seu Tio Sigsmund Libbiesch Wemaguette, durante suas férias de verão.
Fredolina chocou a sociedade local quando, em 1910, foi tomar uma dose de "schneips" no conhecido Café Avenida no Centro de sua cidade. No mesmo dia, sem dar muita bola para o que pensassem, também foi a primeira dama da região, que não fosse das Catarinas, a fumar um palheiro em público.
Seus encantos e o fato de estar sempre acompanhada de seu possante Daimler 1908, dado por seu pai, a levaram a conhecer o ex-ferroviário inglês John Austin Freep, com quem se casou em 1912, ao que seus pais deram graças a Deus, pois já estava ficando para titia. A paixão por automóveis fez Fredolina inaugurar a primeira loja e oficina mecânica também neste ano.
Fredolina deitou a ripa na política do café com leite, apoiou Vargas, foi contra, apoiou Jucelino e depois foi contra, foi acusada de comunismo sem sequer saber o que era isso, pela ditadura, e hoje mantém sua Loja Fredolina Multimarcas, na Rua que Vai e Vem número não tem. Fredolina é gente que faz.
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