segunda-feira, 10 de maio de 2010

O Dia das Bruxas


Tirem as crianças da frente de seu microcomputador, pessoas nervosas ou com coração fraco, por favor não leiam os artigos a seguir, pois começa aqui o meu primeiro Dia das Bruxas no Online, em que promovo para a alegria dos leitores, histórias macabras e cabeludas, de arrepiar os cabelos e dar nó em gogós.

Há algum tempo, numa data próxima ao Dia das Bruxas, um vereador de uma certa cidade foi viajar, para um dito evento que não existiu, na cidade de Santa Maria, hospedando-se inclusive em um Seminário da Igreja, dando sumiço em um dinheiro público, que nunca mais foi visto... E ainda assim, o parecer da Assessoria Jurídica da Câmara, aprovou as contas de viagem dando pareceres favoráveis a este mesmo homem, em vísivel e antiético ato, após este triste episódio...

Algum tempo se passou, a população inquieta se perguntou pelo dinheiro e foi questionar o vereador, que desconversou imediatamente sobre o assunto. Disse este ao povo, que tudo que havia feito, havia sido aprovado pela Câmara. Só não havia informado a mesma e ao povo, que não houve evento algum, de modo que foi assim mesmo, sem prestar contas, levando o pobre dinheiro público, junto, sem que este soubesse sobre seu terrível destino.

Algum tempo depois, fenômenos estranhos começaram a se manifestar na Câmara, à noite, com luzes, vozes, objetos que levitavam pelos ares e sons do além cofre. Os guardas da noite, temiam estes fenômenos se recusando a ficar dentro do prédio da Câmara de Vereadores.

Era o fantasma do dinheiro sumido, que inconformado com seu destino de sumiço, sem maiores explicações, começou a atormentar a todos políticos e funcionários, que se aventuraram a entrar na Câmara de Vereadores à noite, pedindo justiça, dando gritos e gemidos de arrepiar os cabelos, pelos corredores, pelas salas, pelos banheiros e pelo plenário da instituição... Inclusive jogava objetos nos vereadores que resolvessem ficar até mais tarde, nas dependências do edifício, não permitia sessões noturnas, gritando muito alto, arrebentando as vidraças, e as vezes cadeiras, na cabeça dos sete veredadores, que eram mais cabeças duras.

Um bispo (Carlos Cascadura) e seu assistente, um prefeito(Joaquim Farofas) são chamados para benzer e exorcisar o local, porém o dinheiro aponta para eles e diz, vós sois os culpados! E começou a atirar neles, bolinhas de lama negra, móveis e objetos que lhe passassem por perto.

Ao bispo que ficou de cabelos brancos e ao prefeito que poucos cabelos tinha, porém, se arrepiou todo de medo. Restaram apenas a fuga, sendo que a dita Câmara foi isolada, sendo proibida a entrada de pessoas à noite, inclusive a dos guardas, diante a revolta de dita entidade ectoplásmica. E até hoje, as pessoas que moram nas imediações deste local juram que ouvem o espírito do dinheiro público, que sumiu misteriosamente, clamar por justiça, ao som de móveis que se quebram, correntes que se arrastam e de luzes bruxuleantes que se movem, entre as janelas, por dentro do prédio às escuras. Sendo que ninguém se atreve a entrar neste local e alguns especialistas sobre parapsicologia e direito tributário afirmam que estes fenômenos só cessarão no dia em que a verdade for esclarecida e o culpado pelo sumiço do dinheiro público for punido.

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