segunda-feira, 10 de maio de 2010

O plano de carreira, a polêmica

Pois eu não entendi. Os funcionários públicos parecem ter sérios problemas em relação a ordem de suas faculdades mentais. Pois vejam que o prefeito fala nas mudanças necessárias à preservação no futuro das contas de nosso erário, sem prejudicá-los, agora e em suas aposentadorias. Digo nosso erário, pois somos nós os cidadãos hamburguenses, de nossa comunidade, quem pagamos, em maior ou menor grau e quem sustenta de fato a todos os funcionários públicos municipais, diretamente falando, é claro.

Porém, parece-me que alguns agitadores políticos comunistas, que não tem nada de melhor a fazer, estão querendo esculhambar o futuro do erário municipal, em uma legislação que está caduca no que tange aos vencimentos dos funcionários públicos. Fala-se em greve, que é ilegítima, pois se o prefeito diz que não fará alterações nos planos de carreira existentes, inclusive não dando efeitos retroativos à medida, porque a dita inconformidade destes, perante o assunto?

Existem realmente alguns excessos, segundo o divulgado hoje na página da política, pois vejam que um professor municipal em sua aposentadoria, pode ganhar o mesmo que um colega mais especializado, inclusive com doutorado ou pós graudação e que tenha lecionado em faculdade. O que me parece realmente um exagero.

Infelizmente quis o destino, que nossa cidade estagnasse e que não fossem tomadas medidas de crescimento real, nos últimos quinze anos, por pelo menos, quatro gestões passadas. Também quis este, que em meio a falência generalizada de empresas em nossa cidade, um plano de carreira, que não previa, a criação do Plano Real e a estabilidade econômica, fosse criado devido a hiper-inflação.

Hoje Novo Hamburgo pouco arrecada em ICMS e já não é, há tempos, a terceira economia do Estado. Enfim, mudanças devem ser feitas concordo, porém me pergunto quando serão tomadas medidas que beneficiem os setores comerciais e industriais para que gerem riqueza para nossa cidade?

Acho que entre as mudanças, deve-se fixar também, um teto máximo de aposentadoria, para os futuros funcionários municipais, por categoria. E enquanto isso advirto aos amigos leitores, que olhem bem para os políticos que estão apoiando a greve e os movimentos de inconformidade dos funcionários, e fiquem em alerta. Pois que interesses eles (estes políticos) tem em esculhambar com os cofres públicos? Afinal, lembrem-se de quem deixou esta cidade esburacada e ficou quatro anos, na gestão passada, apenas aparecendo na coluna social ao invés de mostrar trabalho.

Como disseram respeitáveis pessoas de visão, de nossa comunidade, como Olívio Jacobus, Milton Killing e Flávio Fischer, mudanças são realmente necessárias. Pois vejam que paga-se muito pelos serviços prestados e o retorno é pouco. Além disso, pesam nos nossos bolsos tais salários e, muitas vezes, ao procurarmos orientação no Palácio, ou mesmo solicitar um serviço, somos mal atendidos pelos funcionários, e isto é de conhecimento público. Seja por mal preparo ou por má vontade mesmo. Espero sinceramente que se tal votação passar, logo nossos políticos comecem a fazer novos cortes, como o fim dos benefícios da Câmara, como as viagens que já deram o que falar e são uma vergonha. A redução do salário do prefeito é um exagero. E também a aprovação de projetos que beneficiem o crescimento, pois já estamos fartos de somente e simplesmente, apenas de promessas. Estou errado ou não?

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