segunda-feira, 10 de maio de 2010

O que Novo Hamburgo quer?

Nossa cidade necessita no momento de realizações no que tange à manutenção de sua estrutura física, para uma melhor qualidade de vida para seus moradores, natos ou não. Ou seja, o conserto de buracos, nas vias públicas, conserto das lâmpadas que iluminam estas vias, a manutenção das praças e parques verdejantes, espaços estes, totalmente precários atualmente, além de outros problemas como um melhor atendimento de saúde, a melhor qualidade em educação e a geração de empregos e renda.

Porém, são necessárias mudanças, que podem ser de mentalidade, de políticas públicas, de interesse comunitário portanto. Precisamos nos adequar, de modo a gerar crescimento, de promover o progresso, para podermos todos nós usufruirmos de suas benéfices.

A cada minuto que passa, perdemos tempo para efetuarmos mudanças. Um exemplo foi a tola discussão sobre quem deveria ficar com a cadeira de presidente na Câmara, um assunto fútil, que para os políticos pode representar até a liderança política, porém que para nós os eleitores, não nos traz resultados práticos de modo algum.

A copa de 2014 também está cada vez mais próxima e haverão necessidades de crescimento comercial, evidentes, para que a antiga Capital Nacional do Calçado possa atender a todo e qualquer turista, que venha nos conhecer. E que medidas estão sendo tomadas? Alguém viu algo prático sendo executado neste sentido? Se viram, me digam.

O que vejo pelas conversas que tive com amigos, parentes, conhecidos e pessoas até mesmo estranhas a mim, é que Novo Hamburgo quer crescer. Entre as principais queixas: o péssimo atendimento na saúde, as passagens de ônibus mais caras e péssimos horários, buracos nas ruas, falta de vida noturna (principal queixa dos mais jovens), falta de empregos, a residência de marginais e viciados nos parques públicos, a depredação do patrimônio público e a falta de eventos culturais (aqui defendidos por mim e vários cronistas).

Uma mudança importante foi proposta há algumas semanas e executada ontem na votação do fim do plano de carreira dos funcionários públicos. Esta mudança, em alguns anos, acarretara em visível economia, porém entrando em vigor, somente para novos funcionários concursados, a partir de sua sanção.

Uma pergunta que foi feita por um funcionário público, ontem nas manifestações em frente a Câmara, é o que o prefeito queria com essa medida? O que me levou a outra questão. Eu acho que foi uma pergunta boba, pois se a ideia é de fato economizar e aliviar a situação financeira do erário público, para daqui há vinte anos, porque desta questão, por parte do funcionalismo, cuja resposta é tão óbvia e tão evidente? O que me leva a crer que tal movimento de greve e paralisação é levado por pessoas que não sabem sequer porque estão se manifestando, para nós seus patrões, em função de um plano de carreira, que foi extinto unicamente para os novos funcionários, que futuramente entrarão no poder público por concurso, a partir do momento da sanção da medida.

Antes de ser crucificado, por políticos oportunistas, que querem simplesmente se promover, evidentemente, prestando apoio público a estas manifestações, faço duas perguntas aos funcionários públicos e as deixo para o leitor, se questionar também. E pergunto, o seguinte a estes ditos inconformados, se eles preferem uma votação pela extinção do plano de carreira agora, neste momento, perdendo as garantias e direitos adquiridos ao longo dos anos? Ou se preferem deixar esta questão, para o funcionalismo público, no futuro, quando estes inconformados de agora, estiverem muito bem aposentados?

Outra questão que fica no ar é se serão tomadas medidas por parte do poder público, neste interim, que promovam o crescimento desejado, nas áreas e quesitos pedidos por membros de nossa comunidade?

É uma questão de escolha, bem simples. Ou economizamos, no futuro, ou a economia, se quiserem estes funcionários ditos inconformados, poderá ser promovida de maneira brutal, para o agora, com o consentimento dos pagantes de impostos, sobretudo, se certos movimentos não forem legítimos e não souberem o que realmente querem. Parece até que o patriotismo e o amor dos funcionários públicos, em relação ao bem estar de nossa cidade e comunidade, é movido por altos salários, em detrimento a vontade pública, não parece amigo leitor?

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