segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sem Garantias.


Como disse a querida amiga Janete, nos dias de hoje, a Justiça, quase inexiste. Não que seja uma crítica aos juristas, mas a lei no País é mole com os bandidos. Isso inclusive com os menores de idade. Minhas críticas aqui refletem o pensamento de muitas pessoas e, portanto, não são nenhuma novidade, a não ser que algumas pessoas vivam no mundo da lua.

Está mais que na hora de revermos o Código Penal, pois vejam que há algumas semanas foi um político a vítima. Hoje, foi uma advogada e mãe de família. Amanhã poderá ser um delegado de polícia, um juiz, um advogado, um carcereiro, um padre, um pastor, etc.

A onda de impunidade está a solta não apenas no País, mas como em nossa cidade também. E devemos cobrar dos poderes constituídos, que legislam e executam as leis, para que mudanças sejam feitas no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para garantirmos punições severas e a exemplo de outros países, denominarmos a prisão como deve ser denominada, uma vez que por aqui parece mais faculdade do crime ou colônia de férias, para muitos desses meliantes.

Está aberta a estação da caça ao cidadão honesto, senhoras e senhores. E não podemos mais viver em paz, tendo como alternativas o sacrifício inútil de nossas vidas ou a fuga para preservar-nos. Ou vivermos como cativos por trás de muros, de grades e ainda assim não termos a garantia de podermos desfrutar o que construímos, muitas vezes, com esforço hercúleo.

A Idade Média voltou. Levantem a ponte elevadiça, ponham sentinelas nos muros e preparem os canhões de bronze. Estamos, portanto, sem garantias.

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