quarta-feira, 28 de abril de 2010


Há semanas venho acompanhando o dito drama das pulseiras do sexo, que são utilizadas pelos adolescentes para identificar níveis de afeto entre eles e se são ditos virgens ou não. A polêmica começou quando quatro meninos, mantiveram relações com uma menina, na casa de um deles. O delegado de polícia, disse ao lavrar dita ocorrência, que, não importando se houve o consentimento da dita vítima, teria sido em tese, um estrupo.

Ledo engano, pois, como prevê o código penal, seria no mínimo um atentado violento ao pudor. Ou um aliciamento de menores, porém frisando, que foi cometido por menores.

Os representantes da lei, e os defensores da moral e dos bons costumes, junto às pessoas mais conservadoras da imprensa, abordaram a polêmica e começou uma verdadeira caça às bruxas, com a aprovação de leis, que proibam o comércio do "demoníaco" produto. Como se a proibição do uso de tal adereço, pudesse impedir, que os adolescentes continuem a praticar, a idéia geral, esta disponivel para todo e qualquer cidadão, desde os primórdios dos tempos.

O quê quero dizer, é que mais uma vez, ao invés dos pais, dialogarem com seus filhos, e prepará-los para uma vida adulta saudável, estão esperando que o Estado, não importando o nível que for, tome providências. Há portanto uma ilusão, de que uma lei, impedirá seus amados filhos, de praticarem relações sexuais, antes de determinada hora.

Há algumas semanas, simplesmente, postei uma crônica sobre um menino de 12 anos que quase foi pai. Vocês acham que ele parou de se relacionar com meninas da mesma idade? Educação e diálogo com os filhos senhores, isto sim, pode previnir gravidez indesejada e doenças venéreas e ela começa em casa com os pais.

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