segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Dia das Bruxas Cronica 3 - O Gato Preto - 31/10/2009.


Havia em uma pequena cidade, um funcionário de um Curtume, que habituado a fazer o quê queria, e cometer as maiores injustiças e barbaridades possíveis, um dia se deparou com um fato estranho...

Este dizia sempre as pessoas com quem se envolvia em suas relações íntimas, que "ninguém era de ninguém", jamais se apaixonara de fato, levando apenas para as pessoas, a ilusão e as promessas de casamento, sendo que depois abandonava as pessoas a quem enchera de esperanças. Sempre dizia a si mesmo que não podia se apaixonar, e por isto, se transformara em um canalha.

Criado durante o período da famosa "Lei de Gérson", subiu em sua carreira na empresa em que trabalhava, puxando o saco, e inclusive, sendo um garoto de programa pago por um dos seus patrões. Em suma um gigôlo também. Ainda tinha a audácia de se servir dos automóveis pertencentes a mesma empresa, bem como da família dona desta, sem que seus superiores o soubessem, e apresentava inclusive, tais veículos de patrimônio de outrem, a amigos e família como se seus o fôssem.

Um dia, após magoar mais uma pessoa, seriamente, com a sua canalhice e frieza, habituais, e sair do apartamento desta , que gritava de inconformidade, pela desiluçãol e lodo deste homem, as mais terríveis maldições e impropérios, aos quais este último, que chamaremos de João, vazia ouvidos moucos.

Acontece que ao sair do prédio, se deparou na porta do prédio com um gato preto. Mas ao invés de atravessar o seu caminho como se espera, em lendas e superstições, o animal parou e se pôs a olhar fixamente em seus olhos, o quê deixou-o arrepiado. O gato ficou ali, olhando para o homem, e este teve a sensação de que se passava uma eternidade. Porém poucos minutos após, o animal parou de olhá-lo e seguiu o seu caminho.

Na mesma noite, algumas semanas antes ao Dia das Bruxas, o tal homem teve os mais terríveis e medonhos pesadelos, tendo como protagonista ainda o gato preto e seu olhar fixo. No dia seguinte, antes de ir ao trabalho, o impiedoso homem, ao fazer a barba no banho, teve seu espelho rachado ao olhar para ele. Fora isto, um tombo no box do banheiro lhe concedera terríveis dores. Tivera sorte em não se ferir seriamente, pois estaca só em seu apartamento.

Daquele dia em diante, ainda a cotação do dólar, começara sua queda vertiginosa, e como vendedor de couros, sua gorda comissão, poderia ser afetada seriamente no futuro, ameaçando seu padrão de vida. Para seu azar, ainda naquele mesmo dia, recebera mais uma péssima notícia: seu pai recebera o diagnóstico, do oncologista, e sendo o único filho homem de quatro filhos, se sentia responsável pelo custeio em parte do tratamento do câncer do homem idoso.

Vendeu o apartamento o qual detinha apenas as chaves, os carros de luxo, e comprara portanto um usado mais popular e alugado um pequeno kitinete. Ainda por cima as noites eram um suplício, pois detinha mis pesadelos, e sua onda de azar era interminável.

Havia em uma pequena cidade, um funcionário de um Curtume, que habituado a fazer o quê queria, e cometer as maiores injustiças e barbaridades possíveis, um dia se deparou com um fato estranho...

Este dizia sempre as pessoas com quem se envolvia em suas relações íntimas, que "ninguém era de ninguém", jamais se apaixonara de fato, levando apenas para as pessoas, a ilusão e as promessas de casamento, sendo que depois abandonava as pessoas a quem enchera de esperanças. Sempre dizia a si mesmo que não podia se apaixonar, e por isto, se transformara em um canalha.

Criado durante o período da famosa "Lei de Gérson", subiu em sua carreira na empresa em que trabalhava, puxando o saco, e inclusive, sendo um garoto de programa pago por um dos seus patrões. Em suma um gigôlo também. Ainda tinha a audácia de se servir dos automóveis pertencentes a mesma empresa, bem como da família dona desta, sem que seus superiores o soubessem, e apresentava inclusive, tais veículos de patrimônio de outrem, a amigos e família como se seus o fôssem.

Um dia, após magoar mais uma pessoa, seriamente, com a sua canalhice e frieza, habituais, e sair do apartamento desta , que gritava de inconformidade, pela desiluçãol e lodo deste homem, as mais terríveis maldições e impropérios, aos quais este último, que chamaremos de João, vazia ouvidos moucos.

Acontece que ao sair do prédio, se deparou na porta do prédio com um gato preto. Mas ao invés de atravessar o seu caminho como se espera, em lendas e superstições, o animal parou e se pôs a olhar fixamente em seus olhos, o quê deixou-o arrepiado. O gato ficou ali, olhando para o homem, e este teve a sensação de que se passava uma eternidade. Porém poucos minutos após, o animal parou de olhá-lo e seguiu o seu caminho.

Na mesma noite, algumas semanas antes ao Dia das Bruxas, o tal homem teve os mais terríveis e medonhos pesadelos, tendo como protagonista ainda o gato preto e seu olhar fixo. No dia seguinte, antes de ir ao trabalho, o impiedoso homem, ao fazer a barba no banho, teve seu espelho rachado ao olhar para ele. Fora isto, um tombo no box do banheiro lhe concedera terríveis dores. Tivera sorte em não se ferir seriamente, pois estaca só em seu apartamento.

Daquele dia em diante, ainda a cotação do dólar, começara sua queda vertiginosa, e como vendedor de couros, sua gorda comissão, poderia ser afetada seriamente no futuro, ameaçando seu padrão de vida. Para seu azar, ainda naquele mesmo dia, recebera mais uma péssima notícia: seu pai recebera o diagnóstico, do oncologista, e sendo o único filho homem de quatro filhos, se sentia responsável pelo custeio em parte do tratamento do câncer do homem idoso.

Vendeu o apartamento o qual detinha apenas as chaves, os carros de luxo, e comprara portanto um usado mais popular e alugado um pequeno kitinete. Ainda por cima as noites eram um suplício, pois detinha mis pesadelos, e sua onda de azar era interminável.

Seu joelhos começaram a incomodar, e precisou de uma cirurgia em um deles, o dinheiro assim que chegava, ia embora, e o grosso fora usado no tratamento de seu pai, que acabara por morrer. Os pesadelos com o gato e outros fatos surreais o atormentavam, que chegou a pensar que o kitinete em que morava era o fator, principal, então mudou-se para a casa da mãe, utilizando o espaço para encontros íntimos. As cotações do dólar o infernizavam e durante anos não conseguiu mais reaver seu patrimônio perdido.

Sempre as vésperas do Dia das Bruxas, João tinha mais pesadelos, pois se não tinha consciência, como podia ter se deixado atingir, por um simples olhar de um animal irracional? Cismado procurou a Madame Mente Rosa, médium espírita vidente e mãe de santo formada, além de cigana, que disse que este deveria acender uma vela amarela em Dia de Finados, para que sua situação melhorasse, pois estaca azarado, por maus atos que deveria corrigir de pronto.

Como era mais fácil acender uma vela, João o fez, porém dali em diante mais desgraças ocorreram. Suas irmãs se divorciaram, e foram morar com ele a mãe, levando suas sobrinhas junto. A operação no disco do joelho, começaram a incomodar. Uma das irmãs mais novas, começou a manifestar mais problemas de saúde, engordando anormalmente e ficando com o rosto tão inchado, que as pessoas a confundiam com o " Fofão do Balão Mágico". A empresa onde travalhava há quinze anos, dava sinais de fraqueza, ameaçando volta e meia fechar as portas, unicamente porquê o volume exportado estava muito menor que anos antes. A mãe morrera de causas desconhecidas, pois seu exames anteriores não acusavam doença, e ele mesmo estava se sentindo doente.

Uma noite, anos depois, próximo ao Dia das Bruxas, além de estar seriamente ameaçado em perder seu trabalho, ainda tinha que sofrer processos judiciais, de ex-namoradas e namorados(pois não é que João era bissexual?) por danos morais e psicológicos que ele infringira a várias pessoas, unicamente por ser um egoísta de marca maior. E não poder segundo ele mesmo se apaixonar, promovendo o mal ao coração de diversas pessoas, que estavam evidentemente revoltadas, com ele e seus maus hábitos, resolveu voltar ao local onde, o gato aparecera anos antes, só que desta vez, realmente arrependido por seus maus atos e disposto a pedir perdão. Ao descer de seu carro, agora popular, foi a frente do edifício, e viu que havia uma placa de aluga-se e vende-se, no apartamento correspondente ao de sua namorada na época, a quem enrolou durante meses e meses.

Encontrou o porteiro e perguntou se a fulana de tal, não morava mais ali, ao que este respondeu que ela havia morrido há alguns dias e a família havia posto o imóvel para aluguel ou venda. Desiludido, pois queria realmente ser perdoado, e ter o fim de seu azar, João, sai do prédio e se depara mais uma vez, com o mesmo gato, que a estas alturas deveria estar morto. O animal parou novamente, olhou fixamente em seus olhos, e João viu faíscas vermelhas brilhantes como fogos de artifício saindo dos olhos do gato.

Com dificuldades e de joelhos, João pediu perdão, disse que se arrependeu, que fora maldoso, que cometera maus atos e que faria o possível para se corrigir. Ao que o animal, pronunciou seu nome, com um tom de evidente deboche, sumiu em segundos, numa nuvem de vapor branco. João nunca mais fez mal a ninguém, nunca mais pegou o quê não fôsse seu, e tampouco, enganou quem quer que fôsse, procurou ser realmente sincero e manter amizades sinceras e normais, porém, ficou sozinho e nunca mais se envolveu com ninguém, pois temia ferir quem entrasse em sua vida e de ter de encarar mais uma vez o gato preto...

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