sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um pouco de cérebro ajuda.


Pois ontem li uma reportagem em uma revista de grande circulação do país, sobre a derrubada de árvores de Ipê, Mogno e Jatobá, no interior do Mato Grosso. Sinceramente, me chocou não apenas a predatoriedade do modo como a operação é realizada, como a ilegalidade do ato.

Curiosamente, nenhum empresário do ramo madeireiro vai preso ou responde a sério por tais crimes. Ai pergunto, porquê não são criadas florestas de corte de madeira, com as madeiras mais procuradas para a confecção de móveis e construção civil, visando não apenas a preservação de espécies, mas também a preservação de mata nativa.

As áreas devastadas, correspondem ao tamanho de diversos estados brasileiros do Norte, e poderiam ser reaproveitadas para o plantio de florestas de corte. Um investimento que requer paciência, porém com rodízio, poderia render lucro à longo prazo.

Se tal projeto tivesse sido realizado há cerca de trinta anos, hoje o Pantanal e a Amazônia brasileira não estariam sofrendo a mazela do corte ilegal, bem como os seus malefícios. E teríamos uma vasta reserva de madeira plantada exclusivamente para o corte além de gerar mudas para o replantio em áreas de preservação ambiental, garantindo a não extinção de certas espécies.

Sem estas vegetações, além de haver maior evaporação de água junto ao solo e nos rios, muda o ciclo das chuvas locais, além de causar desastres como secas na região. Isto explicaria também os excessos de chuva e volume de aágua precipitada, ocorridos nos últimos tempos, em outros estados do Brasil.

Quando o Governo Federal e os Estaduais envolvidos irão acordar, para a preservação das matas existentes e criarão reservas de corte de madeira para abastecer o mercado? Uma pergunta que provavelmente, demorará a ser respondida.

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