quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reflexões


Nada é mais injustificável, do que o uso da religião, seja ela qual for, como um polarizador de política, economia ou guerra. Tantos são os exemplos no mundo de hoje do uso da violência e da maldade, com o uso do nome de profetas, messia e do próprio Deus.

O homem criou as religiões para venerar a Deus, porém parece ter esquecido da mensagem principal do Pai, seja qual a sua manifestação ou forma em que se apresentar neste mundo, o amor. Alguns espertalhões usam a religião para apregoar por aí, seus preconceitos, seus medos, suas idéias maldosas e usam o nome do Criador, como a justificativa para inflamar conflitos.

Quem usa de tais ardis, com certeza terá uma passagem direta para o inferno e para a danação eterna, penso. Como um Deus que criou o mundo e todas as diferenças possíveis de seres, costumes, climas, poderia por exemplo ser preconceituoso? Se Ele através de seu filho pregou o amor, acima de todas as coisas?

Uma vergonha por exemplo é a situação na Faixa de Gaza, onde israelenses confinam pessoas em um Gueto, praticamente, com direito a cercas elétricas e vigilância militar, classificando pessoas como cidadãos de segunda classe. Quem lhes deu este direito? Por outro lado, em países islãmicos o povo se vende a políticos que pregam em nome de Alá, e usam estes mesmos povos a incitação do ódio, da intolerância e do puro preconceito a quem lhes é diferente.

Os judeus não aprenderam nada com o Holocausto, pelo visto. Pois estão imitando os nazistas. Eles que conseguiram o reconhecimento pelas perdas sofridas por um Regime Desumano e Opressor, agora imitam seus algozes com a maior cara-de-pau. Eles que sofreram agora egoistamente, tem ao longo de anos imposto sua soberania com violência e incitando o preconceito e o terror.

Os árabes por sua vez, um povo irmão se considerarmos a genética dos judeus, não ficam atrás. Porquê também incitam a ignorância em nome do Profeta, criam mais confusão na região, e não tentam dialogar de fato ou mesmo, de coibir a líderes religiosos ou grupos extremistas, de se meter em política ou costumes da população, condenando a tudo e a todos.

Burro e atrasado é o povo que se deixa manobrar por pessoas visivelmente mal intencionadas que apregoam fanatismos e justificam usando o nome de Deus, atrocidades, perseguição de pessoas, seja por questões políticas, sexuais, religiosas ou o que for. Nada mais fácil. João disse que falsos profetas viriam para criar confusão no mundo, e isto o mundo ocidental tem se visto à séculos.

Se Deus é o Ser Supremo, se ele não quisesse, não haveriam diferenças. Ninguém falaria uma língua diferente, não haveriam dois sexos, não haveriam orientação sexual diferente, não haveria diferenças anatômicas como cor de pele, biotipos, alturas diferentes, diferenças de opinião, pensamento livre, isto no caso dos seres humanos. Seriamos todos monotonamente iguais.

Ainda assim, pessoas maldosas, se usam da religião para promover discórdias, guerras, extermínios, para seu benefício e satisfação pessoal, segundo seus próprios pensamentos. E tem gente que se dá ao trabalho em seguir gente assim, como no caso das populações do Oriente Médio e Índia, por exemplo. O quê é uma triste constatação, o contrário do que Deus gostaria, segundo Ele mesmo, vivermos num mundo de desamor.

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