.jpg)
Para que haja expansão industrial, são necessários: o consumo de produtos, mercados consumidores, estes interno e externo, maior poder aquisitivo dos trabalhadores em geral, e impostos baixos. Ora, como pode-se falar em crescimento econômico, se, o Estado é o primeiro a indexar a economia com impostos e taxas? E como pode se esperar aumento de receita, quando muitos "ditos" empresários, remetem dinheiro ao exterior, gastam dinheiro com bobagens(lanchas, carros importados e casas que são verdadeiros "elefantes brancos") ou ainda sonegam?
Eis um impasse. O Governo não afrouxa os impostos, pois teme que sua arrecadação caia. Os empresários, em sua maioria, acabam prejudicados por aventureiros, sem espírito de corporação ou mesmo de colaboração.
Dias atrás li aqui neste jornal, que um economista lamentou que a maioria dos empresários, usava de seu negócio como meio de subsistência, não reinvestindo na ampliação de seus negócios. Ou seja, muitos empresários, não apostam suas fichas e não confiam no seu próprio taco.
Se quisermos de fato, transformar este país numa verdadeira economia, devemos, em primeiro lugar, mudar o modo como tratamos nossa empresa, e nossos empregados suponho. Depois reivindicar por uma reforma tributária justa para ambos(Governo e Setor Industrial).
Não adianta mudar apenas as relações patrão-empregado, sem que uma mudança ampla irrestrita e geral, em diversos setores, possa de fato promover o progresso e o crescimento econômico. Infelizmente herdamos todos o péssimo hábito português, de ostentação, coisa que na Europa teve que ser abolida pelas elites, por conta de duas guerras mundiais, tristemente pela marra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário