
Apesar de especialistas em Direito Internacional afirmarem que Luis Henrique Sanfelice dificilmente voltaria ao Brasil, ontem o Juiz espanhol Dr. Ismel Moreno contrariou às expectativas de todos. Ao indeferir o pedido do mesmo de ficar na Espanha e dar início ao processo de extradição.
Para tristeza do réu e alegria dos seus milhares de fãs aqui que querem que ele seja punido com o rigor. Rigor este, que a Lei deveria primar e não prioriza, conforme já comentado em minhha última crônica.
A opinião publica espanhola chocou-se com o fato, do foragido ter cometido um assassinato com requintes de crueldade, contra a vida da própria esposa. E ficou espantada com o fato do mesmo estar no regime semi-aberto e não ter sido condenado à uma prisão perpétua.
Se nós que vemos o nosso sistema judiciário com muitas falhas a serem corrigidas, imaginem que imagem ele tem agora internacionalmente. No mínimo os espanhóis acham-nos um bando de bárbaros ou então que amarramos cachorros com salsichas no Brasil.
Acham que não? Eu me lembro que o Promotor Eugênio Paes Amorim, pediu pena máxima no julgamento realizado no Salão de Atos Universidade Feevale. E o juiz deu apenas 19 anos.
Ainda assim por um furo na Lei, ele conseguiu o benefício do regime semi-aberto, quando deveria ter sido por puro bom senso ter sido negado. De quem é a responsabilidade da fuga? Da Justiça em primeiro grau amigo leitor e de nós, que não cobramos atitudes mais duras contra criminosos em segundo grau.
Cobremos ações mais efetivas de combate e punição ao crime, ou as Beatrizes ou Flávios da vida terão perdido suas vidas em vão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário