
Como são estranhas as pessoas não? Pois meu local de trabalho é voltado para o Morro dos Papagaios, dentro do bairro Guarani. E ontem me deparei com um fato ao mesmo tempo engraçado, ridículo e curioso.
Um cidadão, às 7h30, crente que ninguém o veria, ou mesmo com esta crença, não sei, sai à sacada de seu belo sobrado de três andares, tira toda sua roupa, balança os seus balangandãs ali mesmo e entra.
Logo mais, passados 10 minutos, o mesmo, totalmente em pelo, sai novamente à sacada, com a toalha a mão, nu, e se seca ali. Resta dizer que esta sacada dá de fundos para uma outra rua e fica de frente para um edifício residencial.
O exibicionista não percebeu minha presença de imediato, porém, foi engraçado como saiu às pressas quando se deparou comigo a observá-lo, de longe, de braços cruzados, com a mão no queixo em posição crítica e séria, em relação à sua atitude. Largou a toalha por ali e entrou.
Bom, foi engraçado porque o constrangi. Naturalmente não acho nada natural alguém ficar nu na sacada de sua casa ou apartamento. No prédio ao lado de onde trabalho tem uma senhora idosa e viúva com quem converso às vezes na calçada, quando vai ao mercado e ela tem uma varanda que dá de frente ao sobrado do peladão também. E no edifício mais próximo de imediato, podem haver crianças e idosos que moram ali, o que me leva a crer que o referido cidadão tem o juízo do tamanho de seus dotes, ou seja muito pouco.
Algumas pessoas, deveriam ter por princípio, respeitar os seus limites, e o das outras pessoas. Fico imaginando como se sentiria a vovó com essa palhaçada se a visse. Vamos respeitar mais as pessoas, pessoal, vamos?(26/01/2010)
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